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Polícia acredita ter solucionado morte de aluno no Embu

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Redação

06/10/2010 00:00
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A Polícia Civil de Taboão da Serra já tem um suspeito de ter matado o estudante Miguel Cestari Ricci, de 9 anos, na semana passada, dentro do colégio Adventista, em Embu das Artes. A polícia foca toda investigação em um aluno da mesma sala, que teria completado 10 anos nesta terça-feira, dia 5.

“É uma situação muito delicada, as evidências são muito grandes, mas estamos falando de uma criança, estamos pedindo que o menino suspeito seja ouvido por um psicólogo”, disse um dos investigadores que trabalha no caso. No fim da semana passada, a Polícia Civil realizou uma perícia na mochila do garoto suspeito, mas o objeto foi lavado.

Os pais do menino suspeito, que moram em Taboão da Serra, negam que tenham uma arma e dizem que o filho não é o culpado pelo incidente que matou Miguel.  De acordo com a Polícia Civil o fato está sendo tratado como homicídio, o tiro foi dado à queima roupa de uma arma calibre 38, mas o polícia acredita que tenha sido acidentalmente.

Segundo depoimento de uma aluna, após ouvir o barulho do tiro ela teria visto o suspeito guardar a arma na mochila. O delegado Carlos Roberto Ceroni, da delegacia de Homicídios da Seccional de Taboão da Serra, determinou que fosse realizado uma vistoria na casa do aluno suspeito, recolher mochilas e uniformes para que sejam periciados.

As identidades estão sendo preservadas para não atrapalhar a investigação. A arma do crime não foi encontrada, fato que dificulta ainda mais o trabalho da Polícia. “Isso é um mistério”, disse o delegado sobre o desaparecimento da arma. O fato de terem limpado a cena do crime também prejudicou as investigações. Na escola não há câmaras de vigilância. A avó de Miguel diz que a escola está tentando acobertar o que aconteceu.

Nesta segunda-feira (4), o colégio realizou uma reunião com pais de alunos para esclarecer dúvidas sobre o ocorrido. Segundo a assessoria do colégio, cerca de 90% dos pais e responsáveis participaram da reunião, eles foram informados sobre as providências tomadas e o andamento do inquérito. A sala onde aconteceu o crime não será mais utilizada para aulas, e os alunos terão acompanhamento psicológico.

As aulas, que estavam suspensas desde o dia do crime, retornara nesta terça-feira, dia 5. Caso seja confirmado que o menor levou uma arma para a escola os pais poderão responder pelo crime e perder a guarda do filho.

 

 

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