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Paralisação nas escolas estaduais da região chega a 30%

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Redação

11/03/2010 00:00
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No terceiro dia de paralisação dos professores estaduais o índice é de 30% de adesão em toda a região. Segundo informações da sub-sede da Apeoesp Taboão da Serra, das 140 escolas do estado existentes na região 42 estão em greve. De acordo com o secretário do sindicato dos professores, José Afonso, após a passagem dos comandos de greve muitos professores assumiram o compromisso de pararem, porém essas escolas ainda não foram contabilizadas.

Segundo a Apeoesp, na Escola João Batista, em Itapecerica da Serra, a vice-diretora, Consuelo, chamou a polícia enquanto o Comando de Greve conversava com os professores. De acordo com José Afonso, cinco viaturas de polícia foram até o local para intimidar os membros do Comando. “Ela está cumprindo à risca as ordens do governo Serra e do secretário Paulo Renato. Mesmo após esse lamentável incidente, os membros de Comando de Greve estão mais animados que nunca e estão organizando uma passeata até a escola João Batista”, disse Afonso.

 
Na Escola Paulo Chagas, em Embu, o Comando de Greve também teve problemas com a direção. “A sra. Alice recebeu os membros do atual comando da forma mais autoritária que se possa imaginar, ela esquece que a escola é pública”.

Outro problema que os grevistas estão enfrentando é com os próprios colegas, em algumas escolas com alto índice de paralisação, os poucos professores que se recusam a aderir à greve querem trabalhar mesmo sem alunos em sala de aula.

“Alguns chegam a juntar 4 ou 5 turmas numa única sala e registra no diário como aula dada. Isso é um absurdo! De acordo com a LDB devem ser cumpridos obrigatoriamente os 200 dias letivos, é inadmissível que um professor dê aula para 2 alunos e considere como aula dada, porque isso não é sério”, ressalta José Afonso.

A Apeoesp Taboão pede para que esses casos sejam denunciados. “A participação dos professores é importante, pois é um espaço para passarmos os informes sobre a greve, as questões políticas surgidas no processo e avaliar as dificuldades desses primeiros dias de greve”, diz.

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