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Pane no sistema de bilhetagem tira 30% da frota de circulação
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cidade
Mais um capítulo na conturbada semana do transporte público de Taboão da Serra. Uma pane no sistema de bilhetagem eletrônica dos ônibus circulares tirou na manhã desta sexta-feira, dia 11, cerca de 30% da frota municipal das ruas da cidade. Os pontos ficaram cheios e os usuários não puderam usar o Taboão Card.
A pane começou por volta das 6h e o sistema só foi normalizado às 7h25. Nesse período, segundo o secretário de Trânsito e Transporte, Claudinei Pereira, cerca de 30% da frota de ônibus circulares ficou sem circular. “Hoje é um dia em que normalmente o número de passageiros é maior, é claro que esse problema atrapalhou a locomoção dos taboanenses”, afirmou.
Foto: Eduardo Toledo | Arquivo do Portal O Taboanense
Pane deixou muitos usuários sem pode usar os ônibus na cidade
Segundo informações levantadas pela reportagem do Portal O Taboanense, a pane foi causada no banco de dados da empresa Diners, que armazena as informações do sistema. A responsável pela bilhetagem eletrônica nos ônibus de Taboão da Serra é a empresa Prodata.
O sistema usado na cidade é feito via Internet e a cada seis meses o sistema é atualizado automaticamente. Na madrugada desta sexta-feira, a atualização feita no banco de dados da empresa apresentou um problema, causando a pane. Os usuários que tentaram usar os cartões eram surpreendidos porque as catacras eletrônicas não conseguiam ler as informações.
A moradora Janaína Lopes, moradora do CSU, que utiliza o transporte público para ir até o seu trabalho, ao lado do Shopping Taboão, disse que ficou mais de uma hora no ponto de ônibus. “Ninguém sabia o que estava acontecendo, os ônibus não estavam circulando, só as peruas que não aceitam o cartão”, disse.
Segundo Janaína, muitos passageiros pagaram em dinheiro a tarifa para não chegarem atrasados em seus serviços. “Eu acabei pegando uma van, não podia me atrasar de jeito nenhum”, disse a auxiliar administrativa.
De acordo com Claudinei Pereira a Pirajuçara não será multada, pois o contrato prevê apenas que a empresa mantenha no sistema pelo menos 70% de ônibus circulando normalmente. “Como a bilhetagem eletrônica é nova, não existe nenhuma punição no contrato para esse tipo de pane”.