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Palestra da OAB Taboão da Serra amplia debate sobre uso da Internet no Direito

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Redação

28/03/2017 00:00
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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção Taboão da Serra promoveu na última quarta-feira, dia 22, na Faculdade FECAF, a palestra “Vinte anos de interação, entre direito, internet e novas tecnologias”, com o palestrante e professor Dr. Irineu Francisco Barreto Junior.

A atividade faz parte do ciclo de debates promovidos pela OAB em Taboão da Serra que acontecerão durante todo o ano com outras palestras e workshops abertos ao público e aos profissionais do direito. O evento reuniu cerca de 100 pessoas, entre advogados, estudantes e moradores da região.

O sociólogo Irineu Francisco Barreto Junior durante palestra na Fecaf, em Taboão | Eduardo Toledo

Sociólogo de formação, Irineu Francisco Barreto fez uma apresentação sucinta da incorporação quase umbilical da Internet na vida das pessoas nos dias de hoje e como as novas tecnologias vêm impactando a sociedade e o direito.  Entre os temas abordados, destaque para discussões como a “pós-verdade”, a “Internet das coisas” e “automação de automóveis”

Segundo o palestrante, a iniciativa da OAB de Taboão da Serra é importante para incentivar o debate sobre temas que afetam diretamente a relação interpessoal e de como o direito deve se moldar as novas realidades. “Fiquei muito feliz em poder compartilhar os conhecimentos que eu como professor tenho acumulado nesses 16 anos de docência. Recebi esse convite muito generoso da OAB de Taboão da Serra e foi muito gratificante poder ter esse contato com advogados e estudantes”.

Sobre a pós-verdade, tem que está em discussão com a proliferação de notícias falas pela rede, Irineu Francisco Barreto disse que “a verdade é um bem jurídico” e que não foi a Internet que “inventou a mentira”, afirmou. “Os usuários da internet também são responsáveis por aquilo que compartilham. Nós, cidadãos, temos que nos habituar a checar aquilo que compartilhamos, a verificar veracidade das notícias que divulgamos. É algo que tem colocado a credibilidade da rede em cheque”.

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Ainda para o sociólogo, “a tecnologia da internet é meio, não é a finalidade em si. A tecnologia depende das aplicações, podem vir para o bem como para o atraso cultural, atraso intelectual. Primeiramente a internet tem ser efetivamente pública para que a população de baixa renda tenha um acesso efetivo. A Internet pode ser usada para educação, para comunicação, como ela pode ser usada para propagar mentiras. Cabe a nós usar ela da melhor maneira possível”.

 

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