Obra na ponte do Jd. Trianon causa transtornos aos moradores
• Siga o Portal O Taboanense no Twitter e no Facebook
——————————–
As obras no córrego Joaquim Cachoeira, no trecho da avenida Luiz Antônio de Andrade Vieira, Jd. Trianon em Taboão da Serra tem causado muitos transtornos aos moradores. A maior reclamação é em relação a ponte de acesso, próxima a Emef Machado de Assis. Ela foi totalmente destruída e a travessia só é possível através de uma pequena e precária ponte de madeira. Veículos não transitam pelo local.
“A prefeitura de Taboão da Serra resolveu bloquear o acesso aos bairros do Jd. Trianon e Jd. Record, via estrada das Olarias, simplesmente destruindo a ponte. Estão construindo novas pontes, porém acredito eu que uma das pontes só poderia ser destruída após a conclusão e liberação da outra ou estou errado?, questiona o morador Almir Honorato.
Foto: Divulgação
Entulho e sujeira atrapalham vida de moradores do Trianon
Ainda de acordo com relatos dos moradores, na ponte de madeira só pode atravessar uma pessoa por vez, a outra opção é passar entre os entulhos e barros para encurtar o caminho.
“As crianças quando vão para a escola precisam passar pelo barro ou aquela ponte, perigosa e estreita. Quando os caminhões [da obra] estão circulando nós temos que esperar eles terminarem o que estão fazendo para atravessar, porque eles não dão passagem de jeito nenhum”, falou Larissa Costa.
“Eu tenho medo de passar por essa ponte, mas pela rua o caminho fica bem distante, com criança de colo fica complicado andar tanto”, relata Márcia Santos.
Segundo a população, as obras transformaram a vida deles em um caos. “A ponte do Jd. Trianon, na avenida Luis Antonio de Andrade Vieira, é um dos acessos mais importantes do bairro, onde temos linhas de ônibus operando. Com a destruição dessa ponte, a secretaria de obras forçou todo o trafego de veículos a utilizar ruas locais, totalmente despreparadas para receber tamanho fluxo, resultando assim na completa destruição das ruas do bairro”, disse Honorato.
“Isso aqui esta uma bagunça, além do transtorno da travessia, existe o pó, eu sei que é necessário, mas deveriam fazer alguma coisa para amenizar o caos”, declarou Francisco da Silva Júnior.
De acordo com o secretário de Obras, Ricardo Rezende, “o prazo para liberar o trecho, já com a obra pronta, é final de julho. Ele pede que os moradores tenham paciência, a obra gera alguns transtornos, desvios, mas são necessários e no final o resultado compensará o esforço”, informou a assessoria de imprensa. A secretaria de Obras comunicou que ira jogar pedras no trecho para facilitar a travessia, mas que com as chuvas a situação piora.