Museu de Arte Sacra do Embu vence Prêmio Darcy Ribeiro
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O Museu de Arte Sacra dos Jesuítas – MASJ ganhou recentemente o Prêmio Darcy Ribeiro, com o projeto “Descobrindo Embu no Museu”. Projeto da Companhia de Jesus, criado em 2007 e destinado à rede pública de ensino de Embu das Artes e região, o projeto consiste em encontros de capacitação de professores sobre temas como: patrimônio, educação em museus, história das cidades de Embu das Artes e de São Paulo e o papel dos padres jesuítas no surgimento das duas cidades. Após a formação, os professores desenvolvem atividades junto aos alunos em sala de aula e, por fim, alunos e professores visitam o MASJ.
O projeto já formou 593 professores e 9.708 alunos da rede pública em cursos e visitas monitoradas ao museu. Os objetivos principais são: propiciar uma visita formativa ao espaço, estimular o hábito da visita a museus e instituições culturais, contribuir para o resgate da história do museu e do município e fomentar o senso crítico.
Foto: Eduardo Toledo
O Museu de Arte Sacra de Embu das Artes funciona na antiga igreja Nossa Senhora do Rosário
O Prêmio Darcy Ribeiro, em sua 5ª edição, reconhece práticas e ações de educação em museus, que por meio das diversas relações de mediação com o público, estabelece e incentiva a criação de vínculos com o patrimônio cultural. O Prêmio contemplou 15 iniciativas, com R$ 10 mil.
Mais informações sobre o Projeto “Descobrindo Embu no Museu”, entrar em contato através do e-mail: projetosculturais@pateocollegio.com.br.
Pateo do Collegio
Complexo histórico-cultural e religioso pertencente à Companhia de Jesus e constituído pela Igreja Beato José de Anchieta, Museu Anchieta, Museu de Arte Sacra dos Jesuítas (em Embu das Artes) e pelo Café do Pateo, além da Biblioteca Padre Antônio Vieira. Desde a sua fundação, enquanto Colégio de São Paulo de Piratininga em 1554, até os dias atuais, o Pateo do Collegio tem-se tornado referência na preservação da memória histórica da cidade de São Paulo e na promoção da cultura.
Ao longo dos séculos, o complexo sofreu várias alterações, sendo a última reconstrução realizada nas décadas de 1960 e 1970, com inspiração no complexo arquitetônico de 1680. É um marco da atuação da Igreja Católica no que tange à catequização, educação e conversão dos povos indígenas do então Planalto de Piratininga.