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Motoristas de Taboão querem retorno no km 275 e não no 277

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Redação

26/04/2012 00:00
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Por Nely Rossany, da Gazeta SP

A construção do retorno do km 277,7 na Rodovia Régis Bittencourt, (BR-116), na altura de Embu das Artes, continua gerando polêmica. Os vereadores de Taboão da Serra já conversaram com representantes do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e também com o prefeito de Embu das Artes, Chico Brito, para tentar trazer o retorno para Taboão da Serra, entre os km 274 e 275. Para saber a opinião dos motoristas e moradores da cidade, a Gazeta SP foi às ruas e todos são unânimes em dizer que o retorno ajudaria e muito a melhorar o trânsito na região.

A justificativa principal dos vereadores é que os bairros mais afastados do Centro como o São Judas, Indiana e Saint Moritz só podem ser acessados ou pelo retorno do Parque Pinheiros (km 272) ou indo até o retorno em Embu das Artes já no km 279. A Autopista, concessionária que administra a rodovia anunciou que vai construir o retorno em Embu, a poucos quilômetros do já existente no km 277,7.

Foto: Thiago neme | Gazeta SP

Eugênio e Gerson, moradores de Taboão da Serra, querem retorno no 275

Motoristas que utilizam a rodovia reclamam e dizem que o trânsito iria melhorar se houvesse outro acesso aos bairros, próximos aos km 274. “Tem que ter sim esse retorno e ainda mais. Tinha que ser feito pontilhões para acabar com o trânsito aqui na região do Parque Pinheiros”, ressalta Vicente Rodrigues Pereira.

Os taxistas Eugênio Augusto e Edmundo de Jesus que trabalham na avenida Paulo Ayres, no Parque Pinheiros dizem que por conta do trânsito em horário de pico perdem muitas corridas. “Todo mundo vem para cá [Pq. Pinheiros], e você não consegue nem sair do lugar. Se a chamada é do outro lado da BR, a gente nem consegue nem andar 200 metros”, reclama Eugênio.

Edmundo afirma que outro retorno seria ideal para a região e torce para que os responsáveis façam a mudança certa. “Muitas vezes os engenheiros de trânsito se equivocam nas mudanças e acabam prejudicando as pessoas. É importante ouvir os motoristas e profissionais que utilizam a rodovia e acessam a região para saber o que é melhor ser feito”.

De acordo com a Autopista, existem alguns entraves como o local e diversas normas técnicas, além do Plano de Exploração de Rodovias que só revê a construção do retorno no quilômetro 277,6. “Essa mudança precisa ser aprovada pela ANTT, precisamos da autorização deles para qualquer mudança nos projetos”, disse durante reunião com os vereadores na semana passada, o diretor superintendente da OHL Eneo Palazzi.

 

 

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