Mostra Cultural do Projeto Aparecendo reúne 500 pessoas
O Projeto Aparecendo, iniciativa do vereador Cido, realizou no último domingo, dia 8, a 1ª Mostra Cultural da entidade no Cemur. Foram quase quatro horas seguidas de apresentações culturais entre teatro, balé, música, capoeira, dança do ventre, entre outras. O cantor Victor Kreutz, autor da música de abertura da novela I Love Paraisópolis, se apresentou no final do evento.
Durante as apresentações, cerca de 500 pessoas, entre pais, familiares e convidados prestigiaram os alunos do projeto que mostraram o que vem aprendendo nas aulas ministradas na sede do Aparecendo, na Vila Indiana, em Taboão da Serra. Mais de mil pessoas entre crianças, adolescentes, jovens e adultos são atendidos no local.
Segundo o vereador Cido, as apresentações são resultado das aulas ministradas por voluntários. “Nós semeamos essa ideia e já podemos ver os frutos. A comunidade vê isso como algo positivo, as crianças já podem se apresentar mostrando o que aprenderam no balé, na capoeira, no teatro. Acho que a periferia está mostrando o talento que tem e nós temos que oferecer oportunidades”.
O prefeito Fernando Fernandes também participou do evento e elogiou a qualidade das apresentações. “A gente vê que esse é um projeto que realmente tem uma preocupação de levar cultura para as crianças e adolescentes. O Cido está de parabéns por essa iniciativa, espero que o projeto tenha vida longa porque a região precisa dessas iniciativas”.
Maria Conceição compareceu ao Cemur para ver a apresentação da neta, que aprende balé no Projeto Aparecendo. “Era o sonho dela, a gente não tinha condição e nem sabia onde colocar ela pra dançar, quando começou há um ano foi uma alegria muito grande de todos nós. A gente é pobre, não tem como pagar”.
Voluntários
Cido fez questão de destacar a importância dos voluntários no Projeto Aparecendo. “Sem eles não teria como manter esse nosso sonho. O brasileiro tem em si essa questão de querer se doar. Hoje tem pessoas que nos procuram porque querem ser voluntários. A gente queria ter mais perna para poder fazer mais”, lembrou.