Moradores de condomínio aderem a projeto que incentiva a reciclagem
Gabriel faz parte do grupo de Escoteiros Falcão Peregrino 20º SP, ele precisava desenvolver um trabalho, que passe pelas seguintes etapa: de diagnóstico, organização, execução e avaliação, com acompanhamento de um adulto aprovado, cuja execução permanecesse por um período mínimo de três meses. Entre os temas relacionados ele optou pelo meio ambiente, e reciclagem do lixo. Com ajuda do Amigo Erik Hirata, que ajudou a desenvolver o projeto, eles estão ajudando a mudar a realidade do condomínio.
Foto: Rose Santana
O síndico José Martins, Oséas, que prepara o sabão a partir do óleo reciclado e o jovem Gabriel: exemplos para toda a cidade
Com a idéia e projeto prontos, Gabriel conversou com o sindico do prédio onde mora, José Martins, que gostou da proposta e resolveu aderir ao programa. O projeto tem por objetivo desenvolver a educação ambiental, através da reciclagem de resíduos sólidos e a separação de materiais reaproveitáveis, óleo, pilhas e baterias.
“No início não foi fácil, mas falamos com os moradores sobre o projeto do Gabriel, colamos cartazes sugerindo que mudassem a forma de embalar o lixo. O que nos surpreendeu positivamente foi o interesse dos condomínios em participar da iniciativa, creio que hoje somos mais de 80%”, informou Martins.
De acordo com o adolescente, a iniciativa mexeu com os moradores que passarem a contrinuir com o projeto“Aproveitamos a assembléia para expor o projeto. Passamos para os moradores a importância de não jogar o lixo em qualquer lugar e de qualquer jeito. Entregamos para todos uma caixinha para reciclagem de pilhas e baterias, hoje o visual do prédio é bem diferente”, disse Gabriel.
Mas o que faz o maior sucesso são os sabões, preparados a partir da reciclagem de óleo. O responsável em preparar o sabão é Oséias, que também cuida da separação do lixo, lavagem e da venda do material.
“A lixeira já esta pequena, os moradores se conscientizaram da importância da reciclagem e a adesão esta sendo muito boa. Esse é um projeto contínuo, não pode parar. Ainda falta muito coisa, mas aos poucos as pessoas vão se acostumando”, comentou Gabriel.