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Manobra regimental impede votação de requerimento

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Redação

01/10/2014 00:00
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A Câmara dos Vereadores de Taboão da Serra aprovou apenas um projeto na noite terça feira, dia 30. O requerimento apresentado ficou prejudicado por falta de tempo regimental. Como vem acontece há várias semanas, vereadores aproveitaram a falta de projetos em pauta para discursarem sobre temas livres.

O Projeto de Lei número 019/2014, de autoria do vereador Ronaldo Onishi (SDD), altera o nome da praça pública no Jd. Maria Rosa, que se chamava Praça Bolívia, agora em homenagem a um morador local, se chamará Praça Israel Lourenço – “Tio Nenê”, foi aprovado por unanimidade.

O requerimento número 184/2013, apresentado pelo vereador Luiz Lune (PCdoB), que solicitado ao Executivo, “relatório detalhado informando quais foram os equipamentos comprados pela contratada Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM)”, com os recursos do contrato com a Prefeitura de Taboão.

Os vereadores Marco Porta (PRB) e Cido (DEM) declaram voto contrário ao requerimento, de acordo com eles, o documento “ficou prejudicado”, porque o prefeito Fernando Fernandes (PSDB), já enviou a documentação do contrato da SPDM para a Casa analisar.Já o vereador Moreira (PT), votou favorável, criticou a SPDM, falou da falta de equipamentos para exames e medicamentos, e sugeriu a saída da OS da administração dos prontos socorros do município.

O vereador Eduardo Nóbrega, apesar de não votar por ser o presidente da Casa, disse que iria fazer “uma manobra regimental” para que o documento não fosse votado. “Venho aqui numa clara manobra regimental, vereador Luizão, dizer a vossa excelência que nós vamos segurar a votação do requerimento, para que ele não seja derrotado”, disse.

Nòbrega falou que há um acordo da Casa com o Prefeito para que se investigue a "SPDM em todos os seus aspectos”, para isso, segundo ele, "o governo já encaminhou toda documentação inicial solicitada” pelos vereadores. “Mas não vai parar por ai, nós queremos ver notas fiscais, as compras dos equipamentos, quanto pagaram nos insumos”,além dos contratos de terceirização

O presidente propôs colocarem os projetos relacionados à SPDM em “standby” e seguirem no “caminho de perseguição da verdade”. E disse que a imprensa deve relatar fatos graves que ocorrem na cidade, como as mortes na Maternidade Municipal e uma suposta investigação  policial na SPDM.

“Me parece que a Polícia Federal está investigando a SPDM no [Hospital] Pirajussara”.  Ele informou que fará diversos questionamentos sobre a saúde na audiência pública que acontecerá dia 7, na próxima terça-feira, às 9h.

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