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Manifestantes do MTST invadem agência da Caixa Econômica Federal

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Redação

22/03/2011 00:00
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Mais de 100 pessoas ligadas ao Movimento Trabalhadores Sem Teto (MTST) de Taboão da Serra se reuniram, na manhã desta terça-feira (22), em frente à Caixa Econômica Federal para protestar contra a demora na liberação do dinheiro do auxílio aluguel. O protesto na rua do Tesouro deixou o trânsito lento em toda a região central da cidade.

De acordo com os manifestantes, há mais de um mês a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) liberou repassou a verba para a prefeitura de Taboão. “Há mais de um mês estamos em negociação com a prefeitura e a Caixa, fica um verdadeiro jogo de empurra. A Prefeitura diz que já repassou para o banco, e a Caixa a cada dia inventa um pretexto”, disse Gabriel, um dos organizadores do Movimento.

Foto: Rose Santana

Integrantes do MTST em frente a Caixa na manhã desta terça-feira

Ainda de acordo com os manifestantes eles cansaram de esperar e resolveram partir para ação. “Reunimos as famílias, ligamos para a prefeitura e estamos aqui em frente do banco. Só vamos sair quando o dinheiro for liberado, esperamos que isso aconteça ainda hoje”, falou Andrey, um dos representantes do MTST .

Por volta das 11h30 os manifestantes receberam a notícia de que o dinheiro estaria disponível em suas contas em uma hora, ou seja, até às 12h30. “A gerente informou que a prefeitura só repassou a listagem com os nomes agora, por isso o atraso, mas em uma hora todo esse problema estará resolvido. Ninguém vai embora, não vamos deixar que eles nos esqueçam”, declarou Gabriel.

Ao meio dia foram realizados os primeiros depósitos, após a constatação do pagamento realizado, os manifestantes se reuniram e pacificamente deixaram o local. “Em uma hora eles resolveram o que não conseguiram em um mês. Por que será? Porque nos reunimos, porque o grito do povo é como chicote nas costas do político, faz ele andar, se movimentar”, gritou Gabriel.

Quinhentas famílias receberam o depósito. Essas famílias têm um prazo, mínimo de 30 dias para deixar o acampamento. Viaturas da PM e da Rocam acompanhou os manifestantes até o acampamento.

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