Manifestação pela reabertura do PS Akira Tada reúne cerca de 1.500 pessoas
Cerca de 1.500 pessoas se reuniram na manhã deste domingo, dia 2, para exigir a reabertura imediata do Pronto Socorro Akira Tada em Taboão da Serra. O movimento chamado Reaja Taboão, contou com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, Movimento Acorda Taboão, além de diversos partidos políticos.
A reivindicação principal é que o PS continue funcionando no antigo endereço, próximo à Prefeitura Municipal, na avenida Armando Andrade. O PS Akira Tada está fechado para reforma desde dezembro, quando foi inaugurada a UPA na frente do Shopping Taboão. No local a prefeitura irá transformar em um Centro de Especialidades.
“Esse é um movimento suprapartidário, a gente não pergunta qual o partido ou a religião. Nós perguntamos quem é a favor da saúde, a favor da reabertura imediata do PS Akira Tada. A UPA foi construída com recurso do Governo Federal. O Akira tem uma demanda imensa desse lado [da Régis BIttencourt], Pronto Socorro não se fecha”, declarou o ex-vereador Paulo Félix (PMDB), antigo aliado de Fernando Fernandes.
A transferência do atendimento do antigo Pronto Socorro Akira Tada para a recém inaugura Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi questionada e criticada durante a manifestação. “Quem disse que para ganhar uma coisa, temos que perder outra. Nós gostamos da UPA, mas queremos o Akira Tada”, falou a ex-vice-prefeita Márcia Regina (PT).
O ex-vereador Wagner Eckstein (PT) disse que a expectativa da população ao saber que a cidade ganharia uma UPA, era somar. No entendimento de Eckstein, o governo não poderia ter transferido os atendimentos de um lugar para o outro. “Isso foi uma artimanha dele, uma esperteza [chamar a UPA de Akira Tada]. Ele mente quando diz que vai transferir o atendimento do Akira para a UPA, esse deveria ser mais um serviço”, assegura o ex-vereador.
Durante o ato, também foram abordados outros temas, entre eles, a construção do Poupatempo na Praça Luiz Gonzaga na região do Pirajuçara, nepotismo, demora na marcação de consultas e exames. “Precisamos cobrar todas as promessas de campanha”.
A concentração aconteceu na Praça Nicola Vivilechio na região central da cidade, e seguiu pela Rodovia Régis Bittencourt até o PS. Lá todos se uniram em um abraço simbólico no prédio da unidade, ao som do Hino Nacional. De acordo com os organizadores, novas manifestações podem ocorrer se o prefeito não se manifestar.
A Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e agentes de trânsito da Semutrans acompanharam a manifestação. Nenhuma ocorrência foi registrada. Participaram ainda do protesto os vereadores de oposição Luiz Lune (PCdoB) e Moreira (PT).