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Lune acusa presidente da CEI de extorsão e Lopes pedirá cassação

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Redação

09/06/2016 00:00
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As oitivas do empresário José Aprígio, presidente da Cooperativa Vida Nova, e da ex-secretária de Obras Ângela Amaral, marcadas para a última quarta-feira, dia 8, na Comissão Especial de Investigação (CEI), para apurar possíveis irregularidades e eventuais crimes de improbidade administrativa da Cooperativa em Taboão da Serra, não aconteceram, pois nenhum dos convocados compareceu. Já no final da audiência o vereador Luiz Lune acusou o presidente da CEI, vereador Eduardo Lopes, de “extorquir” Aprígio.

Lune afirmou que o presidente da CEI, o vereador Eduardo Lopes, “tentou extorquir” o empresário Aprígio e que teria provas. “Eu acho que tem pessoas aqui que não tem nem legitimidade para estar presidindo essa CEI. O senhor sabe por quê. O senhor [Lopes] tentou, em conversa com esse vereador, com outros vereadores, tentou extorquir esse que está sendo aqui cercado pelos senhores politicamente. Eu tenho provas. O senhor quer que eu repita? O senhor não tem moral para estar presidindo essa CEI escandalosa, política e demagoga. E se tivesse realmente interessado em resolver o problema teria procurado o Ministério Público e não fazer esse circo”, disparou.

Lune declarou que tem provas que o presidente da CEI, vereador Eduardo Lopes, "extorquiu" Aprígio | Divulgação

Lopes declarou que irá pedir a cassação de Lune, o pedido será apresentado na próxima terça-feira, dia 14, durante a sessão ordinária. “Quanto a questão que vossa excelência coloca aqui, desse vereador ter tentado subornar o investigado, o senhor precisa tomar as devidas medidas, ir na justiça, já que o senhor tem prova… Gostaria de informar, que terça-feira, na sessão, esse vereador vai estar protocolando um pedido de cassação por calúnia e falta de decoro parlamentar. E cabe a vossa excelência provar as acusações”, declarou.

Moreira criticou a abertura da CEI em ano eleitoral e a formação da comissão, que ele chama de “chapa branca, formada apenas por membros do governo”. “Quando nós estamos há seis meses da eleição e é montada uma CPI chapa branca, somente com membros do governo, nós entendemos que é uma perseguição sim [ao Aprígio]”, declarou.

Os demais membros da CEI "repudiaram" a declaração de Lune.

Ausências
Aprígio justificou sua ausência na oitiva, dizendo que não vê legalidade na formação da comissão. “Na minha opinião não há, nenhum daqueles vereadores, que tenha legitimidade para fazer uma CEI contra a Cooperativa. Eles não tem capacidade para julgar a Cooperativa”. Aprígio disse ainda que a CEI é política e já tem os resultados “anunciados”.

Ângela Amaral, ex-secretária de Obras, notificou a comissão por e-mail “estou com dificuldades de comparecer hoje por conta das emergências das chuvas dos últimos dias”.

Deliberações
A comissão marcou uma nova audiência para ouvir o acusado José Aprígio e a ex-secretária Ângela Amaral, na próxima segunda-feira, dia 13, às 18h.

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