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Leoa Helga ainda não se adaptou a caixa de transferência

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Redação

14/04/2014 00:00
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A leoa Helga ainda não se adaptou a caixa de transferência que está instalada há 15 dias dentro do recinto dela no Parque das Hortênsias em Taboão da Serra. Nem a fome foi capaz de incentivar a felina, ela passou três dias sem comer, mas não quis saber de entrar na caixa para buscar o alimento.

“A Helga tem medo da caixa. Já colocamos essências [de vários tipos], não adianta. Ela passou três dias sem comer, no quarto dia [quando foi alimentada fora da caixa] ela comeu”, relatou o biólogo Rodrigo Xavier.

Após reforma, esse será o recinto da leoa Helga na Mata Ciliar em Jundiaí | Ricardo Vaz/Divulgação

A caixa de transferência foi colocada no recinto para, quando a leoa se familiarizar com o ambiente, ser transferida de Taboão para a cidade de Jundiaí, ela ficará na Associação Mata Ciliar, até o final da reforma do parque.

Na última sexta-feira, dia 11, a veterinária Iolanda Takehana, o biólogo Rodrigo Xavier e o secretário de Cultura foram até a Mata Ciliar, onde foram recebidos pela veterinária e coordenadora da fauna da Associação Mata Ciliar Cristina Harumi Adania e pelo veterinário especialista em animais silvestres, Lazaro Ronaldo (Roni). Lá eles trocaram algumas ideias na tentativa de fazer a Helga a entrar na caixa.

“A caixa já está no recinto da Helga há 14 dias, e ela ainda não se adaptou. Vamos fazer tudo no tempo dela, mas estamos preocupados, porque a caixa é o meio mais seguro para realizarmos a transferência. Não gostaríamos e não queremos a sedação”, disse Lopes.

Os veterinários da Mata sugeriram diminuir a quantidade de comida que a leoa recebe diariamente. Eles também afirmaram que, um animal bem cuidado pode ficar até sete dias sem comer.

“Três dias não é jejum, ela está em bom estado, não há problema em deixá-la mais tempo sem comer, pode ficar até uma semana. De qualquer maneira, vamos respeitar o tempo do animal, não será por pressão que vamos fazer a transferência”, disse a veterinária Adania.

Também participaram da visita à Mata Ciliar a veterinária especialista em animais silvestres, Ângela Branco, o munícipe Renato Pazini, além do coordenador do Parque das Hortênsias, Gonçalves de Filho.

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