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Khaled questiona destituição do diretório municipal do PDT

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Redação

17/09/2009 00:00
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O ex-candidato a prefeito de Taboão da Serra, o advogado Khaled Ali Fares, questiona a destituição do diretório municipal do PDT, partido que ele era presidente, ocorrida em maio deste ano. Segundo ele, a diretoria da legenda na cidade não foi nem mesmo avisada da decisão tomada pelo diretório estadual.
 
Em uma reunião na Câmara Municipal, no último sábado, dia 12, Khaled reuniu cerca de 15 filiados do partido e convidados de Embu das Artes e de Itapecerica da Serra, para discutir a situação do PDT e quais as medidas que serão tomadas daqui para frente. Erlon Chaves, que saiu candidato a prefeito em Itapecerica, também compareceu ao evento.

Foto: Eduardo Toledo

Apesar do público pequeno, Khaled discursa na tribuna da Câmara: polêmica à vista

 
Khaled abriu os trabalhos e comentou sobre os boatos que o PDT pode fazer parte da base aliada do prefeito. “Querem transformar o partido em uma legenda de aluguel. Quem eles vão colocar no lugar [presidência] um testa de ferro do prefeito?”, disse. Segundo o advogado, não existia motivos para a destituição da diretoria.
 
Em relação as eleições de outubro passado, Khaled lamentou que o partido possa usar a o pouco número de votos conseguido pelo PDT como “desculpa” para acabar com a diretoria. “Nossa votação foi baixa, mas nós percorremos as ruas com dignidade, levando o nome do partido de casa em casa”, lembrou.
 
Erlon Chaves, de Itapecerica, disse que não estava na reunião para defender o partido, mas também iria dizer “umas verdades”. Polêmico, Erlon disse que o PDT de Taboão da Serra errou ao não fazer uma convenção, como manda o estatuto do partido. “Me desculpem, mas vocês erraram. Você é meu amigo, meu irmão, mas vocês vacilaram”, disse.
 
Khaled disse que a direção do PDT “não vacilou” e que se for necessário irá recolher assinaturas com os mais de mil filiados do partido para fazer uma convenção. “Nós não vacilamos, seguimos as ordens da Estadual, o PDT do Embu, por exemplo, não fez uma convenção e não foi destituído na cidade”, comentou.

 

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