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Justiça Eleitoral limita uso de bandeiras e cavaletes pelos candidatos
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Depois de fechar o cerco contra os carros de som usados na campanha a Justiça Eleitoral em Taboão da Serra limitou a utilização das bandeiras e dos cavaletes pelos candidatos da cidade. A determinação é da juíza Eleitoral Carolina Conti Reed. A juíza acatou requerimento do promotor Romeu Galiano Zanelli Júnior relatando os transtornos causados pela grande quantidade de cavaletes espalhados nas calçadas do município. Já no caso das bandeiras, foi levado em conta a poluição visual provocada pelas mesmas.
Agora, os cavaletes e as bandeiras de um mesmo candidato devem obedecer à distância mínima de 50 metros de um para outro. No caso de um candidato diferente querer usar bandeira ou cavalete no mesmo local deve respeitar a distância de 10 metros da bandeira ou do cavalete que já estava ocupando o lugar.
Com medida, a juíza Carolina Conti Reed, pretende diminuir os transtornos e a poluição visual provocados pelo excesso de publicidade eleitoral. O Problema já foi tratado anteriormente pela reportagem do Portal O Taboanense, que ouviu moradores comprovando a insatisfação dos mesmos.
A juíza quer assegurar o direito de ir e vir da população, já que nos locais de maior concentração de cavaletes esse direito não estava sendo respeitado. Além disso, a magistrada pretende acabar com a poluição visual.
Por causa da decisão da juíza muitos candidatos preferiram retirar seus cavaletes das ruas. Nos locais onde anteriormente esse tipo de publicidade eleitoral era bastante comum, como na Avenida Paulo Ayres, no Parque Pinheiros, agora quase não se vê nenhuma bandeira ou cavalete. Outro local que exemplifica bem a nova regra é a Praça Nicola Vivilechio, no centro do Taboão.
A juíza encaminhou cópia da decisão a Secretaria Municipal de Serviços (Semuser), a quem caberá recolher das ruas a propaganda eleitoral dos candidatos.
A estudante Priscila Soares, 23 anos, moradora do Parque Pinheiros aprovou a decisão da juíza eleitoral. Ela criticou o excesso de publicidade eleitoral. “Vamos ver se os candidatos vão respeitar essa decisão”, afirma.