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Jovem estrangula e tenta esquartejar garoto de 11 anos no Parque Pinheiros

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Redação

29/02/2008 00:00
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O assassinato brutal de um menino de apenas 11 anos chocou os taboanenses. D.F. foi estrangulado pelo vizinho Raul Celso de Assunção Silva, de 21 anos. O assassino confessou que matou o garoto porque ele o incomodava há muito tempo. De acordo com informações da polícia, a vítima foi até a casa do assassino vender CD’s de jogos no começo da manhã de quinta-feira, dia 28, e retornou por volta das 9h30 do mesmo dia. O acusado abriu a porta e levou o garoto ao seu quarto, onde o estrangulou e enrolou num tapete que posteriormente envolveu em um saco plástico.

O crime ocorreu no Parque Pinheiros. Ainda segundo a polícia, o assassino não se satisfez em apenas estrangular o garoto. Por volta das 16h ele percebeu que o menino espumava pela boca e achou que estivesse vivo, então desferiu várias pauladas em sua cabeça. “Depois começou a cortar as pernas do menino, mas não conseguiu. Então tentou cortar os pulsos e também desistiu por causa da dificuldade”, relata Ana Carolina, integrante da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

 

Segundo ela, os policiais responsáveis pelo caso constataram que o garoto apresentava ferimentos no rosto, pulso, pernas e unhadas no pescoço. Os policiais que estiveram na cena do crime relataram ter encontrado manchas de sangue na entrada do quarto do assassino, juntamente com poças de água, o que indicaria que ele tentou limpar o local. Eles também encontraram uma faca suja de sangue no salão de cabeleireiro da mãe do acusado.
 
O corpo do garoto foi encontrado enrolado em um tapete e dentro de um saco plástico na noite de quinta-feira, dentro da residência do próprio assassino. O criminoso e a vítima moravam na mesma rua. Raul foi preso em flagrante na sua casa, por volta da meia noite de ontem.
 
Ele mesmo confessou o assassinato à mãe e mostrou o corpo a ela, que então comunicou o fato ao pai e aos irmãos dele. A família colocou o corpo do menino no porta malas do veículo e se dirigiu ao posto policial perto de sua residência a fim de comunicar o fato. Os familiares informaram que o acusado já passou por tratamentos psiquiátricos, mas a polícia argumenta que ele parecia estar lúcido quando prestou depoimento e contou em detalhes como assassinou o menino. “Ele ainda tentou limpar a cena do crime e escondeu a faca que usou para tentar cortar o corpo. Isso é um sinal de lucidez”, afirma a assessoria.
 
Depois de ser preso em flagrante Raul foi encaminhado ao pronto-socorro municipal Dr. Akira Tada para ser submetido a exames médicos.O acusado foi levado para o 1º DP de Taboão e à tarde foi transferido para a CDP de Itapecerica da Serra, onde vai aguardar o julgamento.

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