Governo de SP rescinde contrato de obras da Linha 4-Amarela do Metrô
O governo de São Paulo rescindiu nesta quinta-feira, dia 30, o contrato com o consórcio Isolux Córsan-Corviam, responsável pelas obras de construção das estações da Linha 4-Amarela do Metrô – Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire, na capital paulista. De acordo com o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, a empresa poderá pagar multa de R$ 23 milhões pelo descumprimento dos prazos para entrega das estações. Um novo edital de licitação deverá ser lançado nos próximos dias.
A Isolux Córsan-Corviam informou que, que foi o próprio grupo que pediu o cancelamento do contrato. E que comunicou o Metrô que para dar continuidade às obras seria necessário “regularizar os aditivos e precisava dos projetos executivos”. Como não houve nenhuma reposta, o consórcio pediu a anulação do contrato e vai encaminhar a questão para um processo de arbitragem.
As obras da segunda fase da Linha 4-Amarela foram iniciadas em 2012, a previsão de entrega para 2014 e estavam orçadas em R$ 559 milhões. Somente a estação Fradique Coutinho foi entregue, em novembro de 2014.
Com o rompimento do contrato, haverá atraso na entrega das estações Oscar Freire e Higienópolis. O secretário declarou que se as obras forem retomadas no início de 2016, em 12 meses a estação Higienópolis será entregue, em 15 meses a Oscar Freire, em 18 meses a Morumbi e em 24 meses a Vila Sônia. A previsão de entrega inicial de toda a linha era 2010.