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Funcionárias grávidas são afastadas preventivamente

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Redação

13/08/2009 00:00
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O prefeito Evilásio Farias determinou nesta quarta-feira, dia 12, que as servidoras municipais que estejam grávidas e trabalhem no atendimento direto ao público, sejam afastadas de suas funções para diminuir o risco de contágio da gripe suína. O pedido foi feito pelo vereador Paulo Félix através de um ofício.
 
A decisão afeta diretamente as funcionárias que trabalham nas áreas de educação e saúde. De acordo com Paulo Félix, algumas funcionárias serão deslocadas para outras funções que não tenham contato com o público. “Na impossibilidade de transferir todas, algumas ficarão em casa, sem prejuízo de seus vencimentos”, afirmou.

Foto: Eduardo Toledo

O vereador Paulo Félix durante sessão da Câmara Municipal

Das 69 mortes causadas pela doença no Estado de São Paulo (até o dia 7 de agosto), 13 eram mulheres grávidas. A Secretaria ainda estuda o motivo pelo qual o índice de óbitos é tão alto entre as gestantes, mas um dos possíveis fatores é a redução da imunidade – natural entre as mulheres nesse estado. Outro fator que poderia contribuir para a maior vulnerabilidade das grávidas é a diminuição da capacidade pulmonar, especialmente nos três últimos meses de gestação.
 
A medida já foi adotada em diversas cidades brasileiras devido as gestantes terem se mostrado mais vulneráveis ao vírus da Influenza A (H1N1). “O objetivo é preservar as gestantes”, defendeu Paulo Félix na última sessão da Câmara Municipal. “As grávidas passaram a fazer outro serviço, que não tenham contato com o público”, disse.
 
Segundo José Alberto Tarifa, Secretário da Saúde, a medida tomada pela administração é correta. “Considerando o risco enfrentado por essas funcionárias gestantes, já determinamos a transferência temporária das servidoras”, afirmou. Um levantamento parcial, mostra que pelo menos 20 funcionárias da área da saúde já foram afastadas.
 
Nesta terça-feira, dia 11, Taboão da Serra registrou a primeira vítima da doença. Uma jovem de 20 anos, moradora do Jd. Maria Rosa, morreu após ficar 13 dias internada no Hospital Itacolomy, no Butantã.

 

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