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Fórum de Combate à Pedofilia debate ações em Taboão

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Redação

10/10/2014 00:00
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O 3º Fórum Permanente de Combate à Pedofilia que aconteceu na noite desta quinta-feira, dia 9, em Taboão da Serra, com o objetivo de alertar a sociedade para o crime de abuso sexual contra a criança e adolescentes, discutir as causas e consequências e propor iniciativas para combater o ato. Além de alertar a população da importância de denunciar os abusadores. Durante o evento foram ministradas várias palestras.

O município registrou no período de um ano, quatro casos de abuso sexual, dois consumados e outros dois suspeitos. Pedófilos, na maioria das vezes, são pessoas aparentemente normais e do círculo de confiança da vítima. Em alguns casos, o criminoso pode ser desconhecido, que aborda a criança ou o adolescente pessoalmente ou pela internet.

O programa Depoimento Sem Medo começa a funcionar no início de 2015 | Rose Santana

O Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Taboão da Serra, Guilherme Lopes Alves Lamas, alertou a população para que estejam atentas aos sinais, ”às vezes eles [pedófilos] estão muito mais perto do que imaginamos”.

Lamas falou sobre o programa Depoimento Sem Medo, apenas 16 cidades no estado de São Paulo terão esse recurso e Taboão da Serra foi uma das escolhidas.  O programa visa criar um ambiente mais agradável para a criança ou adolescente que sofreu abuso sexual durante o depoimento no Fórum, transferindo-as para uma sala especialmente projetada, com psicólogo e assistente social. Uma televisão vai estar ligada ao local onde  vai estar o juiz, promotor e advogado.

“Vamos colher essas informações da criança de uma forma menos traumática para ela. E com isso, o objetivo é tentar que ela consiga chegar ao fundo do que efetivamente aconteceu para obtermos a verdade sem revitimizar a criança e o adolescente”, disse Lamas.

Para o vereador Cido, idealizador do Fórum da Pedofilia, ações como essas são importantes para ajudar no combate ao abuso sexual a crianças e adolescentes. “Esse é um mal na sociedade, pouco falado e pouco debatido, mas que está presente no dia a dia trazendo transtornos às famílias. Cada ano que passa, eu tenho mais vontade de lutar. A informação é a maior arma para protegermos nossas crianças contra a pedofilia”, declarou.

De acordo com chefe dos investigadores da polícia civil de Taboão, Luis Peniche, “todos os casos que chegam ao nosso conhecimento a polícia investiga”. A lei prevê pena mínima de oito anos para quem comete o crime de pedofilia, que é considerado hediondo.

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