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Fim do horário de verão: como evitar desconfortos

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Redação

14/02/2014 00:00
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No próximo domingo (16), acaba o horário de verão 2014, criado para estimular o aproveitamento da luz solar e evitar investimentos extras na geração e transmissão de energia elétrica. O retorno ao padrão em alguns Estados pode causar desconfortos ao organismo, durante os primeiros dias. O alerta é feito pela clínica geral e geriatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (São Paulo), Dra. Rossana Maria Russo Funari.

“O individuo pode sentir um mal-estar, dificuldade para dormir no horário habitual (o horário do relógio) e sonolência diurna”, revela a especialista. Em alguns casos, esses sintomas podem incluir alterações de humor e de hábitos alimentares. “Isso tudo devido a uma mudança do ritmo circadiano do organismo.” Em geral, o processo de readaptação total do indivíduo as condições basais leva quatro dias.

Mas engana-se quem pensa que os efeitos são os mesmos sentidos pelo corpo humano durante o “jetlag”, famosa fadiga de viagem ocasionada por mudanças no fuso. “No horário de verão, as mudanças neste ritmo são mais suaves e não causam tantas consequências na maioria das pessoas. Já no ‘jetlag’, temos uma condição menos fisiológica, que é uma consequência de alterações no ritmo circadiano, mais intenso em viagens longas em que há grandes mudanças de fuso horário.”

Para evitar problemas nesse período, dra. Rossana recomenda, na medida do possível, preparar-se para dormir, mais ou menos, no horário de sempre (do relógio). “Uma boa dica é dormir com as janelas abertas, pelo menos, nos primeiros dias para que seja possível acordar naturalmente com a claridade.” Isso ajudaria na sincronização dos relógios físico e biológico. Outra recomendação é não dirigir por várias horas seguidas (por exemplo, pegar estradas), durante os dias em que a pessoa estiver mais sonolenta e fadigada.

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 205 mil consultas ambulatoriais, 140 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,3 milhão de exames. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, conquistado pelo terceiro ano consecutivo.

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