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Festa do Trabalhador reúne mais de 10 mil pessoas em Embu

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Redação

04/05/2015 00:00
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Na sexta-feira, dia 1 de maio, a festa do Trabalhador, reuniu mais de 10 mil pessoas no Jd. Santa Tereza, em Embu das Artes, durante o show do sambista Péricles. O evento, que teve início às 9h, recebeu serviços como medição de pressão, atendimento jurídico, emissão de carteira profissional, entre outros. Apresentações de música sertaneja, forró e pagode, além do ato político contra a terceirização, o público também curtiu os shows da dupla Caju e Castanha.

A Secretaria de Esportes organizou durante o dia um festival de futebol para as categorias Fralda/Pré-mirim, Mirim/infantil, Infanto-Juvenil/Juvenil, Adulto e Master, na quadra esportiva do Jd. Santa Tereza.

Dez mil pessoas cantaram e dançaram ao som do sambista Péricles | Renata Gomes

A defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, reformas populares e discursos contra o PL 4.330 – que amplia a terceirização nas empresas e põe em risco os direitos dos trabalhadores – foram temas abordados durante o ato político realizado pelo Sindicato dos Químicos e pelo deputado Geraldo Cruz (PT).

No momento do ato político algumas pessoas vaiaram os interlocutores. De acordo com o secretário de Governo, Paulo Giannini, “foi uma coisa de jovem”, ele não acredita que tenha sido um ato da oposição. “Eu vi que era mais uma coisa de jovem, de gritar ‘quero Péricles’, algo natural. Tenho certeza que muita gente que veio aqui não foi pelo 1º de maio, dia de luta, veio por causa do show. Por isso que é importante fazer o ato, tem que falar, levar à reflexão”, disse.

O coordenador do Sindicato dos Químicos de Embu das Artes, Taboão da Serra e Embu-Guaçu, Carlos Gomes Batista, fez uma avaliação do evento. “O trabalhador da fábrica está na periferia, essa é uma forma de passarmos uma mensagem para eles do que está acontecendo pelo Brasil. Um dos pontos críticos e que somos contra é a questão da terceirização. Na nossa visão, terceirizar quer dizer preconizar a mão de obra, o direito trabalhista. Essa é uma oportunidade de termos acesso aos trabalhadores”, declarou.

Sobre as vaias, Batista disse que “o espaço é democrático”, no evento, segundo ele, tinha um público que queria ouvir sobre a questão política e outros apenas estavam lá para curtir os shows.  “Não podemos falar que 100% está com a gente, que vão nos ouvir. Foi um grupo pequeno [que vaiou], também temos que ouvir as críticas. Tem mais de 10 mil pessoas aqui, foi um grupo de 100 pessoas que vaiou”, comentou.

O evento foi promovido pelo Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos do Estado de São Paulo com apoio da Prefeitura de Embu das Artes, além de movimentos sociais e lideranças populares locais.

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