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Fernandes caminha pelo Maria Rosa e fala sobre segurança

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Redação

30/07/2012 00:00
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Atrás de seu terceiro mandato na prefeitura de Taboão da Serra, o candidato do PSDB, Fernando Fernandes, realizou uma caminhada no bairro do Jardim Maria Rosa, na manhã deste sábado, dia 29 de julho. Ao lado de sua esposa, a deputada estadual Analice Fernandes, o ex-prefeito apresentou suas propostas, relembrou obras realizadas na sua gestão (1996-2004) e ouviu, de comerciantes e moradores, quais são as maiores carências da região.

Fernandes fala de suas propostas na área de segurança pública

Durante corpo a corpo com residentes e trabalhadores da Av. Doutor José Maciel, Fernandes se deparou com os mesmos problemas apresentados nas demais regiões já visitadas pelo partido. A falta se segurança nas ruas, principalmente nas áreas em que estão instalados os estabelecimentos comerciais, os aumentos do IPTU e passagem de ônibus, além do grande tráfego de veículos na via, foram as principais reclamações locais.

Foto: Marcus Vinicius Dias


Fernando Fernandes conversa com morador no Jd. Maria Rosa

“É um absurdo pagar R$ 3 para usar o ônibus circular”, disse um morador. “O metrô vai mesmo chegar aqui em Taboão?”, perguntou outra pessoa.Uma comerciante local, que mora no bairro do Jd Três Marias, pediu ao ex-prefeito que criasse uma linha de ônibus para sua região. Segundo a vendedora, os moradores do bairro dela precisam descer em um ponto de ônibus distante de suas casas.

Fernandes voltou a prometer a implantação do bilhete único na cidade, que deve facilitar a vida dos usuários de transporte público, já que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou, durante sua passagem na cidade, em maio, que a linha 4 amarela do metrô vai chegar em Taboão da Serra em 2016.

Outro problema apontado pela população é o grande fluxo de veículos, que trafegam pela Av. Doutor José Maciel. Segundo os residentes locais, o trânsito é intenso diariamente, principalmente nos horários de pico. Apesar de ainda não apresentar uma solução para os problemas de mobilidade urbana, o candidato tucano diz já ter contatado engenheiros para colaborar no tráfego das ruas taboanenses.

“Estou conversando com especialistas na área, que trabalharam comigo na Secretaria de Transportes Metropolitanos. Eles estão elaborando, no nosso plano de governo, soluções, não apenas para essa rua, mas para toda a região, que acaba interferindo na Av. José Maciel. Temos que criar ligações nos dois lados da BR. A construção de mais um viaduto de acesso depois do Parque Pinheiros (bairro). Enfim, várias mudanças que a gente, depois, vai detalhar no nosso programa de governo”.

Em cada residência e comércio que visitava, o tucano apresentou seu plano de governo, entregando uma revista com todas as obras que realizou, quando foi prefeito, por oito anos, no município. Fernandes ainda aproveitou a boa receptividade das pessoas para pedir um voto de confiança, mostrando que pode atender as necessidades da cidade.

Entre suas principais promessas para o bairro do Jd Maria Rosa, estão a implantação de câmeras de segurança nas ruas, além de melhorias e alternativas nas vias de acesso para os automóveis da cidade, procurando desafogar um pouco mais o trânsito na Avenida Doutor José Maciel.

Propostas do candidato Fernando Fernandes para a segurança na cidade

Semanalmente, o Portal O Taboanense vai tratar de um tema específico com os candidatos à prefeitura de Taboão da Serra. Nesta segunda semana, o tema escolhido pela nossa equipe de jornalismo foi segurança.

De acordo com o ex-prefeito, a implantação de câmeras de segurança, em diversos pontos da cidade, pode ajudar a identificar qualquer movimentação suspeita no local monitorado. O candidato tucano acredita que, com o avanço tecnológico, o valor das câmeras deve estar acessível aos cofres da prefeitura.

“A implantação do monitoramento eletrônico por câmeras, é uma maneira moderna de se fazer segurança. Nós não podemos ter um contingente policial para termos uma viatura em cada rua da cidade, mas nós podemos olhar por todas as ruas da cidade através desse monitoramento por câmeras. Nós podemos implantar câmeras na cidade inteira e, em uma grande central de monitoramento, ou em mais de uma central de monitoramento, nós observarmos as movimentações suspeitas que ocorrem na cidade e deslocarmos a nossa força policial para aquele local, onde está havendo essa movimentação estranha”.

Como forma de dar mais agilidade ao trabalho da polícia, já com o monitoramento de câmeras, o candidato anuncia a construção de novas bases comunitárias em pontos carentes de segurança na região. Ele acredita que a implantação de bases estratégicas permite que o olhar eletrônico possa trazer a sensação de segurança efetiva à população.

“Eu tinha feito, por exemplo, a base comunitária da Praça Luiz Gonzaga, que foi retirada. Eu repudio isso como um dos maiores retrocessos na segurança da cidade, pois aquela base trazia muita segurança para a região do Pirajussara. Nós implantamos a base da Intercap, também visando, naquele local, a interligação com a João XXIII, que era um lugar problemático. Essa base, segundo os próprios moradores, hoje de pouca utilidade. Nós também implantamos a base ali na Paulo Ayres”.

Perguntado sobre a segurança da cidade ainda ser falha, mesmo com câmeras implantadas pela atual gestão da cidade, Fernandes foi irônico ao comentar a quantidade de equipamentos instalados pela prefeitura.

Foto: Eduardo Toledo

O candidato parou na padaria para tomar café e conversar com a imprensa

“Só existem duas câmeras de segurança na cidade. Eu falo em monitoramento por câmera de verdade. Voou começar pelos corredores. Implantar em todos os corredores e depois adentra os bairros. Eu não sei te dizer o numero de câmeras, mas é um numero elevado. Agora, o orçamento da cidade permite isso. Uma cidade que arrecada 500 milhões de reais, permite que isso seja feito".

O candidato ainda falou se pretende mudar algo no estatuto da GCM, que teve aprovação máxima dos vereadores, durante votação na Câmara Municipal, na implantação de plano de carreira, cargos e regime jurídico na corporação, além do reajuste no piso salarial.

“Eu quero recuperar a GCM enquanto corporação. Eu acho que a GCM, infelizmente nesses últimos anos, a corporação foi destruída, não sei se é o termo correto.  Nós criamos alguns focos na GCM, focos internos, e um lutando contra o outro. Enfim, ela perdeu a união. O sentido de corporação. Isso foi um grande mal de uma corporação muito importante para cidade. Hoje, com quase 200 homens,  que podem colaborar e muito para a segurança do Taboão”.

Atualmente, a prefeitura aluga veículos para serem usados como viaturas pela Guarda Civil Metropolitana de Taboão. Questionado se o aluguel de carros é uma solução favorável à cidade, Fernandes acredita que precisa analisar se os custos seriam menores do que a de compra de automóveis novos, que atenderiam as necessidades da GCM.

“É uma coisa a ser analisada. O aluguel pode ser bom, dependendo do preço que você paga. Se você pagar um preço exorbitante pelo aluguel de carro, então eu não acho que seja uma boa coisa. Alguns preços que eu vi, que estão sendo praticados, no prazo de um ano você compraria um carro novo. Se o carro durasse 2 anos e você jogasse fora, teria um lucro de 1 ano. Mas, eu não quero ser irresponsável. Quero chegar na prefeitura e analisar isso com mais cuidado”.

Após a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo anunciar um grande crescimento no número de crimes, o ex-prefeito disse que o próprio Estado deve ajudar as cidades, na solução do problema da segurança atual.

“Eu acho que o governo do Estado que pode colaborar mais com a gente, né? E isso vai ser feito. O governador, Geraldo Alckmin, nos garantiu a instalação do segundo distrito policial na região do Pirajussara, que também vai trazer bastante conforto na área da segurança, para aquela população”.
Segundo o tucano, os maiores desafios da cidade e do próprio Estado, no combate à violência, é o diálogo entre as corporações e no monitoramento de câmeras. O candidato acredita que é necessário um trabalho em equipe entre Polícia Militar, Polícia Civil e a GCM.

“A gente tem que ter um diálogo, tanto com a Polícia Militar quanto com a Polícia Civil. Eu acho que a segurança, hoje, em qualquer lugar do mundo, tem que ser feita com inteligência. E inteligência implica em dialogo. Se não houver diálogo entre a Polícia Militar, a Polícia Civil e a nossa corporação, que é a GCM, dificilmente nós teremos uma segurança boa. Reforçar esse diálogo, contando com o apoio da Secretaria de Segurança Publica do Estado e, logicamente, com nosso governador, para a gente construir uma força tarefa da área da segurança em Taboão”.

 

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