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Ex jogador da seleção de 86 comenta sobre a copinha

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Redação

06/01/2010 00:00
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Elzo, ex-volante da Seleção de Tele Santana na copa do México em 1986 esteve presente na 2º rodada de disputa da Copa São Paulo.

Relembrando os velhos tempos, nos contou sobre seu inicio e como em sua época era tudo mais difícil. “Quando a gente assiste os jogos, a gente relembra nossa época nos clubes, quando  participávamos de eventos esportivos e representava não só o próprio clube que jogamos, mas também o país. É uma lembrança muito gostosa”, diz.

 

Foto: Alexandre Oliveira

Ex-jogador da Seleção de 86, o volante Elzo relembra seu inicio e comenta sobre a copinha


Em seu currículo Elzo tem a participação na seleção olímpica de 1984 e a participação na disputa da copa do mundo no México, pela seleção do saudoso Tele Santana, comandada por Zico, Junior e Sócrates em 1986.

 

Elzo relembra de seu início e as dificuldades enfrentadas por ele na busca de se tornar jogador profissional. “Nós pegamos uma época muito difícil do futebol. Naquela época que não se ganhava dinheiro com futebol, então a gente jogava mesmo por amor a camisa, a realidade era essa. Era uma realidade diferente de hoje. Hoje além das oportunidades serem maiores que tivemos na nossa época,  com mais competições a disputar, com maiores chances de conquistas dentro das competições, além de tudo isso há também por trás a valorização, o jogador ele valoriza muito, dentro do futebol ele passa a valer e a ganhar muito dinheiro. Nossa época era diferente, era muito difícil”, comenta. Apesar de todas as dificuldades, Elzo vê o futebol com tamanha benevolência. Em sua mensagem otimista, ele carrega a marca de ter participado de uma copa do mundo ao lado de craques que o Brasil reverencia até os dias de hoje.

 

“Profissionalmente o que eu posso dizer é que o futebol é o esporte de nós brasileiros, um esporte que todo mundo pratica, todo mundo gosta, todo mundo acompanha e garante o futuro. Acho que isso é o que é mais bonito. Hoje essa garotada com essa oportunidade toda, com a televisão transmitindo jogos, com a imprensa dando cobertura numa das maiores competições de futebol amador não só do Brasil, mas mundialmente…, na minha época não tinha”, diz. “A nossa época era diferente, hoje se têm tudo e basta uma coisa, jogar futebol”, ironiza.

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