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Escolas Municipais terão carga horária de cinco horas diárias

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Redação

29/12/2010 00:00
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Novas diretrizes relacionadas ao Ensino Fundamental de Taboão da Serra começam a valer a partir de 2011. De acordo com o secretário de Ensino José Marcos dos Santos, a principal mudança acontece na carga horária que prevê jornada escolar de cinco horas diárias, 15 das 24 Emefs terão a nova grade.

Para o próximo ano também está previsto a mudança nos períodos, ou seja, as Emefs terão apenas dois períodos, manhã (7h às 12h) e tarde (14h às 19h). Para atender a demanda do ensino básico, a prefeitura, juntamente com a secretaria de Educação, fez um remanejamento dos alunos.

Foto: Ricardo Vaz | Divulgação

Escolas Municipais estão ampliando a jornada: melhor educação

As escolas Rui Barbosa, Heitor Villa Lobos, Tia Julieta e Asas Brancas passam a ter dois períodos e atender alunos até o 5º ano. Mas o secretário garante “nenhum aluno vai ficar fora da escola, estamos visando melhorias”, disse. A Emi São José será transformada, já em 2011, em um Pac-Creche, os alunos foram transferidos para o Asas Brancas.

“Com essas mudanças vamos aumentar o número de vagas e o período de permanência dos alunos, ai sim, o município estará atuando”, declarou o secretário José Marcos. Até o final de 2012, mais 16 novas escolas serão inauguradas em Taboão da Serra, afirmou o secretário. Em um futuro próximo, o município estuda a possibilidade de o ensino básico passar a ser lecionado em período integral, de 7 horas diárias.

Mas essas mudanças parecem não agradar muito os pais, que não aprovam a mudança dos filhos para escolas longe de suas casas. “As vagas no Rui Barbosa foram fechadas e as crianças estão sendo direcionadas para unidades longe de suas casas, irmãos estão sendo separados, uns tendo que pegar ônibus e outro estudando ao lado de casa, enfim, esta uma bagunça”, reclama Magda G. C. Cruz.

Para Regina F. Santos, as mudanças de período e na grade são muito boas, o problema é tirar os alunos de perto de suas casas. “Quero deixar claro que não sou contra as melhorias, só não aprovo essas mudanças de escola. As crianças terão que estudar longe de suas casas e isso é péssimo”, diz.

Para o secretário as mudanças podem não agradar no início, mas com o tempo todos irão entender e aprovar. “As mudanças não são para prejudicar e sim favorecer a criança e a comunidade. Nosso objetivo é oferecer educação com qualidade”, finaliza.

 

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