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Embu das Artes completou 51 anos nesta quinta-feira, dia 18

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Redação

18/02/2010 00:00
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A cidade irmã de Taboão da Serra, Embu das Artes, completa nesta quinta-feira, dia 18, 51 anos de emancipação política-administrativa. A história dos dois municípios são muito parecidas, ambas eram distritos de Itapecerica da Serra e foram emancipadas no mesmo dia, mas comemoram a data com um dia de diferença.

Para comemorar a data a prefeitura de Embu preparou uma série de eventos. Para celebrar a data diversas atrações para todas as idades tem entrada franca. Nesta quinta-feira, às 10h, acontece a Sessão Solene da Câmara Municipal, na rua Marcelino Pinto Teixeira, nº 50, no  Pq. Industrial.

Foto: Eduardo Toledo


Museu de Arte Sacra de Embu das Artes, um dos símbolos da cidade

A prefeitura entrega às 15h as obras na Rua Tomaz Antônio Gonzaga, no Jardim Independência, uma academia pública, um parque infantil, além de uma pista de cooper. A entrega da pavimentação da Rua Idalina Fernandes Cavalheiro é comemorada com show da banda Peixelétrico.

Já no Centro Cultural Valdelice Prass, às 15h, tem apresentação do Circo Pirulito, atração circense interagindo com as crianças. O ponto alto da comemoração acontece às 20h, com show de Walter Franco, autor de sucessos como ‘‘Coração tranquilo’’ e ‘‘Serra do luar’’. O show acontece na Av. Aimará, s/ nº, no Parque Pirajuçara.

História
A história de Embu começa em 1554, quando um grupo de jesuítas funda o aldeamento de Bohi, depois M’Boy, a meio caminho do mar e do sertão paulista. Como todas as missões jesuíticas no interior do Brasil de então, esta tinha objectivos missionários e pretendia catequisar os índios locais, aproveitando-os também como força de trabalho para as fazendas que se foram criando na região.

Em 1607 as terras da aldeia passam para as mãos de Fernão Dias (tio do bandeirante Fernão Dias, o caçador de esmeraldas), mas poucos anos mais tarde, em 1624, são doadas à Companhia de Jesus. Em 1690, o padre Belchior de Pontes inicia a construção da Igreja do Rosário, transferindo ao mesmo tempo o núcleo da aldeia original. Já no século XVIII, entre 1730 e 1734, os jesuítas constroem a sua residência anexa à igreja, formando um conjunto arquitetônico contínuo de linhas retas e sóbrias. Mas em 1760, por ordem da Coroa Portuguesa, os jesuítas são expulsos do Brasil.

A vocação artística da cidade começou a projectar-se em 1937, quando Cássio M’Boy, santeiro de Embu, ganhou o Primeiro Grande Prêmio na Exposição Internacional de Artes Técnicas em Paris. Já antes, no entanto, Cássio foi professor de vários artistas e recebia em sua casa expoentes do Movimento Modernista de 1922 e das artes em São Paulo, incluindo Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Volpi e Yoshio Takaoka.

A Cássio M’Boy seguiu-se Sakai de Embu, que começou por ser discípulo de Cássio e veio a ser reconhecido internacionalmente como um dos grandes ceramistas-escultores brasileiros. Sakai forma um grupo de artistas plásticos, ao qual pertence Solano Trindade.

Este chega a Embu em 1962 e traz consigo a cultura negra, congregando um grupo de artistas em seu redor, e introduzindo a tradição dos orixás.A tradição artística da cidade institucionaliza-se e ganha projecção dentro e fora do Brasil em 1964, com o 1º Salão das Artes. Paralelamente, a partir dos finais dos anos 60, a cidade passa a pólo de atracção para hippies, que expõem os seus trabalhos de artesanato todos os fins de semana, dando origem à Feira de Artes e Artesanato, que se realiza todos os fins de semana desde 1969 e que é um dos principais motores da projecção turística da cidade.

Embu foi elevado à categoria de município em 1959, quando se emancipou de Itapecerica da Serra.

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes e Wikipédia

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