• Siga o Portal O Taboanense no Instagram, no Youtube e no X e fique por dentro de tudo que acontece na nossa
cidade
O vice-prefeito aind atentou fugir do local após o atropelamento, mas o caseiro Fábio Aparecido Gabriel, de 29 anos,q eu presenciou o atropelamento não deixou, ele se jogou em frente ao veículo Celta que Sapede dirigia e conseguiu tirar as chaves do contato. A polícia chegou ao local logo em seguida e constatou, através do teste do bafômetro, que Sapede tinha 1,6 miligramas de álcool por litro de ar expelido, teor cinco vezes maior que o aceitável pela lei.
Segundo o caseiro, o vice-prefeito, que também é médico, disse que não tinha atropelado ninguém. "Vi o motorista acelerando para fugir, entrei na frente e ele foi obrigado a parar", disse Gabriel. "Na hora, ele falou que não tinha atropelado ninguém e saiu do carro, e eu aproveitei para tirar a chave do contato", afirmou ao jornal O Estado de São Paulo.
De acordo com Gabriel, o vice-prefeito, ao perceber a chegada da polícia, se jogou ao lado da vítima para indicar que estava prestando socorro. Os PMs notara sinais de embriaguez em Sapede e o convidaram para fazer o teste do bafômetro na sede do 25º Batalhão Metropolitano, em Itapecerica da Serra. No local foi constatado o teor alcoólico superior ao permitido.
Já na delegacia de Embu-Guaçu, o delegado de plantão ordenou a prisão do vice-prefeito por embriaguez ao volante e arbitrou fiança de R$ 1.200. Menos de duas horas depois da prisão, a esposa de Sapede, Miriam Franco da Mota, pagou a fiança e o político foi liberado e responderá ao processo em liberdade.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o homem atropelado foi atendido no PS central de Embu-Guaçu. Ele apresentou escoriações na cabeça, testa e rosto, mas passa bem e já recebeu alta.
Reincidente
Essa é a segunda vez em pouco mais de um ano que Sapede se envolve em um atropelamento. Em março de 2010, o vice-prefeito atropelou um menino de 13 anos. Na ocasião, ele disse que tinha bebido apenas uma cerveja enquanto esperava por uma pizza. Na época, o vice-prefeito se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Um mês depois, em abril, Sapede voltou a ser preso, desta vez por falsidade ideológica e exercício ilegal da função. Ele foi acusado na época de ceder o registro médico para Rodrigo Olmedo, que trabalhava na sua clínica particular.
Uma denúncia anônima levou a polícia a investigar o caso, e constatou que há oito meses Olmedo atendia na clínica do médico e a assinava o receituário com número do CRM (Conselho Regional de medicina) do vice-prefeito e fornecia atestados e receitas em nome de Sapede. Olmede estudou medicina na Venezuela, mas não tinha permissão para exercer a profissão no Brasil.