Em sessão tumultuada, Câmara aprova três projetos
“Foi uma questão regimental, pedi para encaminhar o voto, disseram que não havia tempo, embora eu tivesse o direito de fazê-lo. Mas nenhum requerimento foi prejudicado”, disse o vereador.
Foto: Eduardo Toledo
Vereadores ao lado de pastores que acompanharam a votação do projeto que criou o Dia do Capelão em Taboão da Serra
A Ordem do Dia, dos 10 projetos da pauta, apenas um foi votado e aprovado, trata-se do projeto de Lei de autoria do vereador Aprígio, que institui o dia 3 de junho, como o Dia dos Capelães. O restante da pauta foi adiada por cinco dias e só será votada na sessão da próxima terça-feira, dia 19.
“Para nós evangélicos esse é um momento histórico. Os Capelães são pessoas que levam esperança, fé, amor aos hospitais e cadeias. Hoje temos um dia para comemorarmos. Eu louvo a Deus por esse momento”, declarou Pastor Egnaldo Costa da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil e Exterior (OMEBE).
Na Urgência Especial, dois projetos de autoria do Executivo também foram aprovados, mas só após mais de uma hora de paralisação para discussão.
O primeiro projeto altera a quantidade de cargos no quadro de servidores da prefeitura. O segundo projeto autoriza a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 694.248,00, referente a assinatura de um convenio entre a prefeitura e a Cáritas São Pedro Apóstolo, Pq. Pinheiros, entidade cadastrada no programa Fazendo Arte na Escola.
O vereador Paulo Félix usou a tribuna para manifestar sua indignação e solidariedade às vítimas do massacre de Realengo, Rio de Janeiro, onde 12 crianças foram assassinadas dentro da escola.
“Vou enviar um requerimento ao Congresso [Nacional] pedindo que autorizem um novo plebiscito sobre o desarmamento”, discursou Félix.
O tema também discutido no Senado na noite desta terça-feira, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), apresentou uma proposta para consultar a população sobre a venda de armas. A proposta deve apenas ser votada no Senado e na Câmara, sem precisar passar por sanção da presidente Dilma Roussef. Sarney disse que a proposta irá tramitar em regime de urgência.