EM ALTA
Home

Eletropaulo presta contas na Câmara sobre falta de energia em Taboão

3 min de leitura
Foto do autor

Redação

14/08/2015 00:00
• Siga o Portal O Taboanense no Instagram, no Youtube e no X e fique por dentro de tudo que acontece na nossa cidade

A Comissão Permanente de Direito dos Consumidores, realizou nesta terça-feira, dia 13, a segunda audiência pública do ano, na Câmara Municipal de Taboão da Serra. O tema central foi a energia elétrica no município, representantes da AES Eletropaulo e Procon estiveram presentes, mais uma vez a Citeluz, , responsável pela manutenção da rede pública no município, não compareceu.

De acordo com os representantes da AES Eletropaulo, o município recebe energia elétrica de três Estações de Distribuição (ETD) de Embu das Artes, Taboão da Serra e do complexo Esplanada, que ainda está em obras. A primeira fase da ETD Esplanada, que fica em Embu, foi entregue em dezembro de 2014. A segunda está em andamento, com previsão de entrega para dezembro de 2016.

Poda de árvores, taxa de iluminação e investimentos na rede elétrica foram temas abordados na audiência | Cynthia Gonçalves

O gerente de programação e execução de obras da AES Eletropaulo, Wagner Branco, relatou que não há como garantir 100% de fornecimento de energia, e que a distribuidora está investindo R$ 160 milhões em novas estações e extensão de rede para atender toda a região, mas “Taboão [já] recebe energia suficiente para atender a demanda do município”.

Branco também informou que a Eletropaulo tem trabalhado para garantir a “qualidade e diminuir as interrupções” e está investimento “para que isso aconteça até 2017”.

A poda de árvores foi outro tema abordado na audiência, 53% das ocorrências registradas no município são por problemas com árvores. Os munícipes reclamam do constante do empurra- empurra entre a prefeitura e a Eletropaulo. “A Eletropaulo só faz a poda elétrica, que é quando a árvore interfere na rede. Qualquer outro problema com árvores é de responsabilidade da prefeitura”, explicou Branco.

Outro assunto abordado foi a Taxa de Iluminação Pública (CIP), segundo José Antônio Martins, gerente de clientes públicos, a distribuidora “é apenas responsável por arrecadar e repassar o valor da taxa para a prefeitura”.

Para o presidente da Comissão de Direito dos Consumidores, vereador Moreira, a audiência foi produtiva, apesar da ausência da Citeluz. “A audiência foi muito produtiva, munícipes de vários bairros participaram. O balanço é positivo”, disse.

 Sobre a ausência da Citeluz, Moreira declarou que irá tomar as medidas cabíveis. “Não sei por que a Citeluz não veio, se foi orientada ou não e por quem foi orientada. Nós tomaremos as medidas cabíveis para que a Citeluz compareça na próxima audiência. Vamos pedir o auxílio do Ministério Público”, informou.

Estiveram presentes na audiência pública representantes da sociedade civil, os vereadores José Aparecido Alves (presidente da Casa), Érica Franquini e Ronaldo Onishi.

Notícias relacionadas