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Descartar corretamente o óleo de cozinha usado evita a contaminação da água, solo e atmosfera
4 min de leitura
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cidade
O mesmo óleo essencial no preparo de alimentos que diariamente estão na mesa dos brasileiros também pode prejudicar o meio ambiente. Por falta de informação, muita gente ainda despeja o óleo usado na pia, no ralo ou mesmo no lixo comum. O descarte indevido do óleo na rede de esgoto ou nos lixões contamina a água, o solo e facilita a ocorrência de enchentes. Por isso é fundamental que as pessoas aprendam a descartar o óleo de cozinha usado de forma adequada e sem prejuízos ao ambiente.
Uma das maneiras mais apropriadas para o descarte do óleo é reutilizá-lo para fazer sabão – ou procurando alguma empresa ou entidade que reaproveite o produto. Entretanto, ainda não se encontrou uma maneira ideal para o descarte do óleo usado. Seja misturado ao lixo orgânico, seja jogado no ralo, na pia ou até na privada, o produto vai custar caro ao meio ambiente.
No estado de São Paulo, o óleo que não fica retido no encanamento é tratado e separado da água em uma das cinco Estações de Tratamento da Sabesp. O problema é que apenas 68% do esgoto coletado no Estado é efetivamente tratado.
Ainda segundo a empresa, o óleo que chega intacto aos rios e às represas da cidade fica na superfície da água e pode impedir a entrada da luz que alimentaria os fitoplânctons, organismos essenciais para a cadeia alimentar aquática. Além disso, quando atinge o solo, o óleo tem a capacidade impermeabilizá-lo, dificultando o escoamento de água das chuvas, por exemplo.
De acordo com a Sabesp, a melhor forma de descartar o óleo seria colocá-lo em um recipiente vedado, para que não haja riscos de vazar, e jogá-lo junto com o lixo comum. Mas essa opinião não encontra eco entre especialistas. “O processo é tão simples quanto reciclar vidro e alumínio”, diz o professor de Engenharia da Universidade de São Paulo (USP) Jorge Tenório.
Em São Paulo, uma lei estadual, apesar de pouco conhecida, prevê a reciclagem. A Sabesp, desde agosto, começou projeto-piloto com uma organização não-governamental para recolher o óleo na região central. “Até agora, 300 condomínios aderiram ao projeto”, diz o gerente da unidade de negócios da Sabesp, Carlos Aberto Aparecido.
Ele explica que o acúmulo do óleo é o grande vilão das obstruções nas redes e ramais domiciliares. Proposto pela Sociedade de Amigos e Moradores de Cerqueira César, o material é recolhido pela ONG Trevo. A missão dos técnicos da Sabesp foi distribuir panfletos e orientar a população sobre a iniciativa. Em Taboão da Serra a Sabesp ainda não sabe quando a iniciativa vai passar a vigorar.
Enquanto a cidade não dispõe de pontos de coleta do óleo usado, quem desejar, pode reciclar o produto por conta própria, a receita é fácil de ser seguida e a matéria prima é facilmente encontrada.
Material utilizado
– 5 litros de óleo comestível usado
– 2 litros de água
– 200 ml de amaciante
– 1 Kg de soda cáustica em escama(NaOH)
– 5 litros de óleo comestível usado
– 2 litros de água
– 200 ml de amaciante
– 1 Kg de soda cáustica em escama(NaOH)
Passo-a-passo
1- Coloque a soda em escamas no fundo do balde cuidadosamente.
2- Coloque, com cuidado, a água fervendo. Mexa até diluir todas as escamas da soda.
3- Adicione o óleo cuidadosamente. Mexa.
4- Adicione o amaciante. Mexa novamente.
5- Mexa até formar uma mistura homogênea.
6- Jogue a mistura em uma fôrma e espere secar bastante.
7- Corte as barras e pronto!
1- Coloque a soda em escamas no fundo do balde cuidadosamente.
2- Coloque, com cuidado, a água fervendo. Mexa até diluir todas as escamas da soda.
3- Adicione o óleo cuidadosamente. Mexa.
4- Adicione o amaciante. Mexa novamente.
5- Mexa até formar uma mistura homogênea.
6- Jogue a mistura em uma fôrma e espere secar bastante.
7- Corte as barras e pronto!
Dica
Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica.
Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica.
Todo cuidado é pouco. Se a soda entrar em contato com a pele, pode provocar queimaduras.