Curso e Colégio Anglo adia início das aulas para o dia 10 de agosto

O Curso Anglo, o Colégio Anglo-unidades Leonardo da Vinci e as Faculdades Instituto Paulista de Ensino – FIPEN, nas cidades de Osasco, Alphaville, Granja Viana e Taboão da Serra, seguindo a recomendação e a orientação dos Orgãos de Educação e Saúde do Estado de São Paulo, adiarão o início das aulas para o dia 10 de agosto, com a finalidade de colaborar com os Órgãos de Saúde na prevenção do vírus Influenza A (H1N1). O adiamento vale para o Ensino Fundamental 1º Ciclo, Ensino Fundamental 2º Ciclo, Ensino Médio, Curso Pré-Vestibular e faculdade FIPEN*. Somente as atividades de Recuperação Semestral do Ensino Fundamental 2º Ciclo, Ensino Médio e Plantões de Dúvidas (Curso e Colégio) ocorrerão normalmente, como previstas em Calendário.

Em princípio o Anglo era contrário ao adiamento das aulas, pois as informações até então ainda eram insuficientes para uma decisão que afetaria nossa programação de estudos e os prazos estabelecidos que atendem a qualidade Anglovinci, assim como a rotina de milhares de famílias que já estavam organizadas para o reinício. A partir do momento em que os dados e os motivos foram se consolidando e ganhando consistência, com a posição de vários órgãos de saúde e de educação, e ainda contando com a posição de especialistas e referência de artigos científicos, optamos pela prorrogação do início das aulas.

O adiamento em uma semana resolverá a questão da continuidade da contaminação pelo vírus da Gripe A? Evidentemente que a prorrogação do início pode reduzir a difusão do vírus, mas especialistas acreditam que o impacto será pequeno, sejam 7 ou 14 dias de suspensão das aulas. No entanto, por menor que seja, qualquer resultado já pode ser significativo para o controle da epidemia. São vários os motivos que justificam a iniciativa.

Em primeiro lugar sabe-se que o vírus H1N1 permanece maior tempo (cerca de 15 dias) no organismo de jovens entre 11 e 17 anos, em comparação aos adultos (cerca de 7 dias). A carga de resposta imunológica no jovem é inferior ao adulto, por ter menos contato com vários tipos de gripe. Sendo assim, é neste público que aumenta as chances de difusão da doença. Embora os jovens se reúnam em outros locais e não somente na escola, minimizar o contato mais intenso ameniza o contágio nas próximas semanas.

Outra justificativa está no fato de que a metereologia prevê diminuição do rigor do inverno a partir de meados de agosto. Com temperaturas mais altas o organismo fica menos vulnerável aos problemas respiratórios. As variações climáticas que debilitam o sistema imunológico e abrem caminhos para infecções tendem a diminuir.

Por último, adotar um prazo para o retorno dos alunos permite uma espécie de “quarentena” para observação e investigação de novos casos. Esta medida já é adotada nesta situação por algumas empresas que estendem em mais 7 dias as férias de seus funcionários a fim de permitir que permaneçam em observação. Muitos viajaram para áreas de risco ou tiveram contato intenso com aglomerações nas férias. Desta maneira, estes 7 dias não devem ser encarados somente como prolongamento das férias, mas como momento de atenção, onde pais devem atentar aos mínimos acontecimentos na saúde de seus filhos e parentes, e buscar ajuda especializada o mais rápido possível (veja em nosso site as recomendações de saúde).

De todo modo a prorrogação das aulas, no plano geral, permite que as escolas realizem as adaptações necessárias para um retorno às aulas com menores riscos de contaminação e reduzir os impactos da Gripe A em sua área. O Anglo já estava preparado para isso, contando com o início para o dia 3 de agosto. Funcionários, professores e coordenadores já estavam munidos de várias informações e encontrado pequenas soluções para evitar difusão do vírus, tais como distribuição de álcool gel para desinfecção, higienização de banheiros, corre-mãos, maçanetas etc, distribuição de máscaras para casos suspeitos. Isso tudo e mais ações serão colocadas em prática no retorno no dia 10 de agosto, pois o adiamento enquadra-se na contribuição de nossa escola com as autoridades de saúde do país para evitar o crescimento da epidemia.