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Corpo de mulher desaparecida é encontrado em Itapecerica

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Redação

06/10/2010 00:00
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Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) encontraram na manhã desta quarta-feira (6), um corpo que pode ser de Jucicleide Oliveira da Silva, 27, desaparecida desde o dia 29 de agosto. O acusado pelo crime, o azulejista O.R.J., foi preso na Bahia e, após ter sido trazido para São Paulo, apontou o local onde estaria o corpo.

Os policiais seguiram com o acusado até a altura do Km 290, da rodovia Régis Bittencourt, sentido Paraná, região de Itapecerica da Serra. Em um terreno, próximo à via, foi encontrado o corpo. A identificação será realizada por peritos da Polícia Técnico Científica de Taboão da Serra.

O delegado responsável pela investigação, Arlindo José Negrão, do DHPP, concederá entrevista coletiva para falar sobre o caso às 17 horas desta quarta-feira (6), na sede do DHPP, localizada na avenida Brigadeiro Tobias, 527, Luz.

A prisão

Investigado pelo DHPP, o azulejista O.R.J., de 33 anos, suspeito de matar sua companheira Jucicleide Oliveira da Silva, 27, foi preso por policiais civis da Bahia no último dia 23, após o cruzamento de informações com os policiais paulistas. Ainda na Bahia, ele confessou o crime, dizendo ter agredido Jucicleide a pauladas e em seguida ateado fogo no corpo.

A prisão ocorreu por meio do cumprimento de um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça de São Paulo. Após cerca de um mês e meio de investigações, o DHPP cruzou informações do suspeito e da vítima, e acabou descobrindo familiares dos dois em cidades próximas ao local da prisão, comunicando a Polícia Civil da Bahia sobre o possível endereço onde o suspeito de homicídio estaria escondido.

Com isso, policiais da 14ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin), do município de Irecê, e do Grupo de Operações Táticas (GOT), realizaram diligências ao local indicado pela equipe do DHPP e conseguiram encontrá-lo.

Uma equipe do DHPP, liderada pelo delegado Arlindo José Negrão, responsável pelo caso, foi à Bahia cuidar da transferência de O.R.J. até a sede do DHPP, em São Paulo. Negrão pediu a prorrogação da prisão temporária do azulejista por mais trinta dias. Ele permanece preso na carceragem do 77º Distrito Policial (Santa Cecília), à disposição da Justiça.

Por Douglas Martins

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