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Com obras em atraso, metrô de Taboão deixa de ser prioridade

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Redação

05/08/2015 00:00
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Nely Rossany e Matheus Herbert, da Gazeta S. Paulo

 

Enquanto os moradores da região sudoeste aguardam há anos com expectativa a chegada da Linha 4-Amarela do Metrô em Taboão da Serra, prometida pelo Governo do Estado desde 2009, as obras das outras estações devem atrasar ainda mais. Isto porque o Estado cancelou o contrato com o consórcio IsoluxCorsán-Corviam, que tocava as obras das estações Higienópolis/Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo/Morumbi e Vila Sônia.

A empresa não cumpriu dos prazos estabelecidos e abandonou a obra. De acordo com o Governo do Estado uma nova licitação deve ser aberta ainda este ano. Em nota enviada à GAZETA, o Metrô confirmou a informação e diz que retomar essas obras será prioridade. “Os estudos para o prolongamento da Linha 4 até Taboão da Serra estão em andamento. No momento, porém, o Metrô está empenhado na elaboração de novo edital para contratar empresa para a retomada das obras da segunda fase da Linha 4”.

Em nota, Metrô afirmou que prioridade são estações da segunda fase da linha Amarela | Divulgação

A Linha 4 começou a ser construída em 2004. A estação de Taboão da Serra fará parte da terceira fase da Linha 4.

Promessas

Durante uma visita ao município de Taboão da Serra, em outubro de 2011, Geraldo Alckmin (PSDB), informou que o metrô chegaria à cidade até o final de 2014.  “Em dois anos ou dois anos e meio estará tudo entregue e aí pela primeira vez o Metrô sairá de São Paulo”.

Já no ano seguinte, em 2012, durante uma nova visita para inaugurar o AME (Ambulatório de Especialidades Médicas), Geraldo Alckmin, mudou o prazo da entrega da estação para até o final de 2016. “Em 2016 a gente consegue chegar [em Taboão da Serra]. Eu vou iniciar a obra, se Deus quiser, no meu mandato”, declarou.

Ainda segundo a empresa, o consórcio Corsan-Corviam será multada pelo não cumprimento dos prazos estabelecidos e o valor pode chegar a R$ 23 milhões.

 

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