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Coluna editada no dia 1º de abril de 2008

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Redação

03/04/2008 00:00
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Nova liderança
Depois de se rebelar contra o tratamento recebido pelos demais vereadores na Câmara, o grupo formado pelos 7 parlamentares que estão na primeira legislatura em Taboão da Serra promete sacudir a política local. A coluna apurou com exclusividade que na última sexta-feira eles se reuniram na churrascaria Caminhos do Sul, a fim de definir uma linha de atuação dentro da Câmara Municipal.
 
Nova Liderança I
Aprígio, Professor Moreira, Wagner Eckstein, Valdevan Noventa, Marco Porta, Engenheiro Nei e Alberto Queiroz pertencem à base do prefeito Evilásio Farias e garantem que não vão mudar de lado. Eles querem ser tratados de maneira igual pelos chamados “veteranos” da Casa durante os processos de discussão que antecedem às votações. O grupo promete votar em bloco daqui para frente. “Agora é assim: os 7 sempre juntos na votação. É só olhar o painel e ver”, contou um membro do G7.
 
Nova Liderança II
Somente os vereadores Marco Porta e Alberto Queiroz faltaram ao encontro na churrascaria. Porta justificou a ausência em função de um outro compromisso agendado anteriormente, já Queiroz não apresentou seus motivos. A ausência dele preocupou alguns integrantes do G7.
 
Nova Liderança III
Até o momento o grupo G7 ainda não elegeu um líder. Eles estão atuando em um sistema de colegiado, no qual a opinião de todos tem o mesmo peso e valor. Mas, a tendência é de que com o passar do tempo um deles desponte como liderança entre os demais.
 
Nova Liderança IV
Como já era de se esperar a coesão do grupo já começa a repercutir dentro da Câmara. A coluna apurou que dois vereadores veteranos na Casa estão sondando o grupo dos 7 pedindo para fazer parte dele. Até o momento o G7 ainda não se posicionarou favor, mas, a pressão dos dois parlamentares que fizeram o pleito deve ser grande.
 
Nova Liderança VI
Ambos são fortes lideranças políticas na cidade. Certamente eles fizeram as contas e perceberam que para garantir a aprovação dos seus projetos têm que estar do lado da maioria, ou seja, ao lado do G7. Resta saber, caso isso realmente aconteça, se o grupo dos 7 continuará honrando os princípios que fundamentaram o seu surgimento.
 
Bomba
Em pleno ano eleitoral um vereador de Taboão da Serra poderá ser alvo de uma CPI. A informação é de um vereador veterano que promete não poupar esforços para apurar as denúncias que ele disse ter recebido contra o colega. A maioria delas por falta de decoro parlamentar. A bomba promete estourar na próxima sessão. E tem mais, caso não consiga reunir as assinaturas necessárias para o pedido de CPI, cinco no mínimo, o veterano antecipa que vai recorrer à Justiça.
 
Pressão em alta
Falando sobre a tensão que anda permeando o relacionamento entre os vereadores de Taboão, um parlamentar antigo da Casa, afirmou à coluna que o ar fica cada dia mais pesado. Segundo ele, ninguém pode imaginar o que acontece nas reuniões fechadas entre os vereadores. “A pressão é cada vez maior. Isso aqui vai explodir como um barril de pólvora. Na sala de reuniões a coisa fica ainda pior”, revela um vereador que não quer ser identificado.
 
Pressão em alta I
Mas, não é só dentro da Câmara que a pressão anda alta. Nos bairros, a situação é semelhante: basta a prefeitura executar uma obra que aparecem vários vereadores e até pré-candidatos cobrando a paternidade do feito. Depois da obra pronta todo mundo quer ser o responsável por ela. Isso anda deixando a população confusa e alterando os ânimos entre assessores rivais. O pior é que ainda tem muito chão até o dia 5 de outubro.
 
PT para trás
O vereador Olívio Nóbrega surpreendeu a todos quando declarou na Tribuna que o cargo de vice-prefeito deveria ser tirado do PT. “Acho que o PT tem que ficar para trás. Tem que trocar a vice mesmo. É melhor que seja a Arlete”, afirmou. Olívio fez as declarações depois de criticar um posicionamento do líder do PT na Câmara, vereador Wagner Ekstein.
 
CPI do Lixo
Paulo Félix surpreendeu o plenário quando apresentou na última sessão um calhamaço de documentos já coletados pela CPI do Lixo. Ele disse que essa semana a quantidade de papéis que vão ser analisados deve dobrar. Félix voltou a repetir que a CPI não é para proteger amigos e nem prejudicar adversários.
 
CPI do Lixo I
Tanto pela quantidade, quanto pela complexidade da documentação que será analisada o presidente da CPI do Lixo, Paulo Félix, adianta que irá pedir o auxílio de técnicos devidamente capacitados para analisar os documentos. Por enquanto, ele disse que as reuniões da CEI serão secretas, mas, posteriormente, durante os depoimentos das testemunhas convocadas elas serão abertas ao público.
 
Já foram tarde
Umas figuras conhecidas por quem freqüenta as sessões da Câmara sumiram de lá desde o começo deste ano. Os sumidos eram habituados a tumultuar e até provocar brigas nas sessões. Apesar de notar suas ausências, o público faz questão de destacar que eles não deixaram saudades em ninguém. “Já foram tarde”, desabafou um assessor que sempre assiste às sessões.
 
Discordâncias
O vereador Olívio Nóbrega voltou a defender a atualização do Regimento Interno da Câmara a fim de atender às novas regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal. Ele disse que a Casa tem que se resguardar para evitar transtornos futuros nascidos a partir de divergências entre o Regimento Interno e as recentes decisões judiciais. Mas, enquanto Olívio defende a adequação, os seus pares parecem não entender do que se trata. Será que eles só pensam na eleição?

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