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Ciclistas prometem novo manifesto na terça-feira na Câmara Municipal

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Redação

30/08/2013 00:00
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Cerca de 100 pessoas se reuniram na tarde desta quinta-feira, dia 29, para uma manifestação pela ciclovia da Avenida Eliseu de Almeida, região do Butantã em São Paulo e pela volta da ciclovia de Taboão da Serra. Os ciclistas iniciaram o protesto, às 17h, em frente a subprefeitura de Butantã em São Paulo e seguiram em direção a Taboão da Serra.

A manifestação, organizada pelo Coletivo Ideia Nossa e Associação Ciclocidade, “se uniram para cobrar estruturas cicloviárias que interliguem a região do Taboão até o metrô Butantã de maneira eficiente e segura”.

Foto: Rodrigo Martins

Protesto em Taboão da Serra aconteceu na rua da casa do prefeito Fernando Fernandes

Em Taboão da Serra os manifestantes se reuniram na rua da casa do prefeito Fernando Fernandes. De acordo com os ciclistas, eles queriam que Fernandes os atendesse e ouvisse as reivindicações do grupo.

O secretário de Segurança Gerson Brito, falou sobre a manifestação. “O movimento é legítimo, mas deve ser feito em frente à prefeitura e não na casa do prefeito. Se a manifestação ocorrer das 8h às 17h o prefeito irá atendê-los, é só agendar”, declarou.

O momento de tensão aconteceu quando alguns manifestantes tentaram furar o bloqueio, que estava sendo realizado por guardas municipais e policias militares. Para impedir o avanço dos ciclistas, a Guarda Civil Municipal (GCM), utilizou gás de pimenta. 17 viaturas estiveram no local, nove da GCM, cinco da PM e três da Força Tática.

Por volta de 21h, o grupo entrou em acordo e decidiram encerrar a manifestação, com a promessa um novo protesto na terça-feira, dia 3, na Câmara dos Vereadores. Eles querem o apoio dos parlamentares para a construção de uma nova ciclovia no município.

Todos os manifestantes estavam com uma faixa preta no braço, em homenagem a José Aridelson de Lima, 37, ele foi atropelado na madrugada do dia 25, na rua Ari Aps, próximo ao km 13 da rodovia Raposo Tavares. Quando o resgate chegou, o ciclista já estava morto, de acordo com o Corpo de Bombeiros. E em repúdio ao ato violento do motorista que o atropelou. No local onde o Lima foi morto, o grupo colocou uma “ghost bike”.

A bicicleta fantasma ou ghostcycle é uma bicicleta criada como um memorial na estrada em um lugar onde um ciclista foi morto ou gravemente ferido (geralmente por um veículo a motor). Além de ser um memorial, é geralmente concebido como um lembrete aos motoristas que passam a partilhar a estrada.

 

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