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Chuvisco diz que TSE fez justiça e pede tranquilidade

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Redação

23/11/2015 00:00
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O prefeito de Itapecerica da Serra, Chuvisco, continuará no cargo após a sentença que cassava o seu mandato e de sua vice, Regina Corsini, ser reformada pelo TSE, na última semana. Através de sua assessoria, Chuvisco disse que “A sentença do TSE veio fazer justiça”.

Segundo nota enviada, Chuvisco afirma que “Itapecerica da Serra terá novamente tranquilidade para avançar. Nossos projetos de governo finalmente estão livres de instabilidades políticas provocadas por denúncias sem fundamento. A população pode ter certeza que conquistas importantes para o município se tornarão realidade; o trabalho para fazer uma Itapecerica da Serra melhor continua”, desabafou o prefeito.

Chuvisco se mantém no cargo após decisão do TSE: "tranquilidade para Itapecerica da Serra" | Eduardo Toledo

Por último, Chuvisco ainda disse que “nunca estive envolvido em qualquer irregularidade durante a campanha e isso foi provado e chancelado pelo relator do processo”.

Entenda o caso

Chuvisco e Regina Corsini foram eleitos em outubro de 2012 com 30.234 (39,29%) dos votos válidos. A ação de cassação foi movida pela coligação do candidato da oposição, Erlon Chaves (PDT).

A captação ilícita de sufrágio, ou compra de votos, teria acontecido durante uma reunião com os estagiários da prefeitura no Clube Delfim Verde, no dia 5 de outubro de 2012, vésperas das eleições, onde o então prefeito Jorge Costa teria pedido votos a Chuvisco em troca dos estagiários permaneceram no cargo.

A defesa do prefeito Chuvisco alega que ele não sabia da reunião e que apesar do ex-prefeito oferecer a vantagem em troca de voto, ele não a fez. Gravações obtidas pela justiça eleitoral mostram o ex-prefeito Jorge Costa fazendo alusões às eleições durante a reunião.

Em abril de 2014, Erlon Chaves assumiu o cargo de prefeito, após a Justiça Eleitoral do município, ter concluído a retotalização dos votos das eleições de 2012. Com a nova contagem, Chaves assumiu o Executivo com 60,5% dos votos válidos. O então prefeito tomou posse no dia 29 do mesmo mês.

Porém, em junho, Chuvisco e Corsini (PMDB), foram reconduzidos aos cargos, após conseguiram uma nova liminar no TSE.

Em fevereiro deste ano, a ministra Luciana Lósseo, entendeu que houve captação ilícita de sufrágio, consistente em pedido de voto com a promessa de manutenção de vínculo de estágio, e suspendeu a liminar de agravo de instrumento que concedia ao prefeito e a vice-prefeita, o direito de permanecerem nos cargos.

 

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