Casos de zika e chikungunya diminuem em Taboão da Serra
Nely Rossany
Nesta época do ano, se esperava o aumento dos casos de zika e chikungunya no país, mas o que tem acontecido até agora é o oposto. A região segue a mesma tendência como mostrou reportagem do Portal O Taboanense que apontou que os casos de dengue tiveram uma queda drástica, assim como as outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Este ano a cidade de Taboão da Serra ainda não registrou casos de dengue e nem de zika, já de chikungunya teve na semana passada um positivo. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica (VE), o paciente havia viajado para a Praia Grande, no litoral paulista e voltou com o vírus. Em 2016, foram 8 casos positivos para chikungunya e nenhum de zika.
Segundo o coordenador da VE, Dr. Milton Parron, mesmo com a diminuição dos casos das doenças é preciso continuar vigilante. “A prefeitura continua fazendo a parte dela com a vigilância permanente, mas é preciso que a população também continue atenta e eliminando os criadouros do mosquito”, lembra Parron.
Dengue. No ano de 2016, foram registrados 98 casos de dengue e Taboão da Serra. A maioria deles (81) dengue autóctone, quando a doença é contraída dentro do município. Este ano ainda não foram registrados casos de dengue na cidade.
No país. De acordo com último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira, dia 14, a redução nos casos de dengue, zika e chikungunya, em média, já chega a 90%. Segundo o boletim até 18 de fevereiro, foram registrados 48.177 casos prováveis de dengue no país, contra 475.260 no mesmo período do ano anterior -queda de 89,8%. Mesma redução é percebida no total de casos registrados de chikungunya e zika, ambas transmitidas pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti.
Até o dia 18 de fevereiro, foram 1.653 casos registrados de zika, contra 71.553 no mesmo período do ano anterior -queda de 97,6%.
Já os casos de chikungunya, tidos ainda como principal ameaça para este verão e os próximos meses, também registram redução até o momento, mas menor: para estes, foi de 76,3%. Em 2017, já são 10.294 casos da doença, contra 43.567 no mesmo intervalo do último ano.