Cantoras são destaques na programação do Sesc Campo Limpo
O Sesc Campo Limpo apresenta as Damas da Voz, durante todo o mês de setembro, cantoras exibindo diferentes estilos e timbres, vão interpretar grandes nomes da música nacional e internacional.
Destaque para a Banda Glória que apresenta o show “Chico Paratodos”, uma retrospectiva da carreira do grande cantor, compositor e escritor Chico Buarque, no sábado, às 20h30.
A cantora e intérprete de sambas-enredo, Eliana de Lima se apresenta no domingo, dia 6, a partir das 18h30. No show grandes sucessos como “Badabáue”, “Tortura de Amor” e “Saudade Danada”.
Lilian Jardim – Show Brasileiras
Um show que abraça o melhor da alma feminina. Lilian Jardim, à frente de uma banda e com a participação de uma miniorquestra com violinos, violoncelo e contrabaixo acústico, apresenta releituras de canções compostas e interpretadas por grandes mulheres da música nacional. Passeando por uma linha do tempo que percorre o século XX, e traz ritmos que revelam nossa pluralidade cultural em canções eternizadas por cantoras que evidenciaram a importância feminina para a arte. Complementando, a cantora apresenta ao público sua contribuição como novo sopro do cenário musical com composições próprias de seus dois álbuns – A Palavra Chave e Boca Sonora – indicado ao 24º Prêmio da Música Popular Brasileira. Lilian Jardim é cantora, compositora e instrumentista. Possui desenvoltura com diversos instrumentos musicais (gaita, pandeiro de couro e violão, entre outros), apresentando repertório variado e acompanhada da percussionista Priscilla Novaes e da pianista Paloma Miranda (que tocará teclado), além do baixista Anderson Senapeschi.
Livre. Grátis. Duração: 80 min.
12/09. Sábado, às 20h30
Ellen Oléria – Show Afrofuturista
A compositora brasiliense Ellen Oléria completa 15 anos de carreira acumulando prêmios em festivais e com 5 discos lançados. Ela alcançou com sua última turnê cidades de norte a sul do Brasil e também o público de Espanha, França, Angola e Estados Unidos. Em Afrofuturista , a artista combina ritmos brasileiros como o samba, o forró, o carimbó, o afoxé, o maracatu com os timbres e arranjos contemporâneos que apontam para um encontro urbano de identidades. Da poética das ruas, pela linguagem do hip-hop, às performances jazzísticas da banda em cena, o ambiente acústico converge modernidade e ancestralidade em arranjos elaborados que trazem oxigênio para a Música Popular Brasileira. No repertório apresenta canções autorais e atualiza obras de outros compositores da MPB, como Milton Nascimento e Fernando Brant, convidando o público a revisitar lugares da memória e do pertencimento.
Livre. Grátis. Duração: 80 min.
19/09. Sábado, às 20h30
Didi Gomes – Show Um arrastão de Emoções
Cantora do litoral paulista com um timbre de voz jazzistico apresenta o show Um Arrastão de Emoções com rearranjos de canções consagradas na voz da cantora Elis Regina. A artista vem acompanhada por Theo Cancello (Piano), Glécio Nascimento (Baixo), Kinho Batera e Jota R (Violão e Bandolin). Filha do músico e compositor Ayrton Gomes, Didi Gomes sempre ouviu os mestres da música e conviveu com bons músicos. Canta desde os seus oito anos de idade nos salões dos “Chorões Santista”, agremiação orquestrada nos anos 80 pela sua mãe Maria Madalena (falecida). Com mais de 30 anos de carreira, não nega a importância de suas influências e origens, buscando abrir as portas para revelar ao público, de maneira legítima, a sua arte.
Livre. Grátis. Duração: 60 min.
20/09. Domingo, às 18h30
Voz e Criatividade
A oficina aborda a exploração criativa e expressiva da voz, como caminho para o aprendizado vocal e musical. O enfoque está no aprendizado corporal e no desenvolvimento da percepção e da escuta. O objetivo é oferecer ao grupo a oportunidade de se expressar musicalmente partir da pesquisa e investigação de sua vocalidade. O aprendizado se dá a partir da percepção do indivíduo em constante diálogo com o grupo. As atividades são realizadas em roda, promovendo o contato visual entre todos os participantes.
Ritamaria é músicista e educadora musical que vem atuando em projetos coletivos que envolvem processos criativos e colaborativos de caráter artístico e formativo. O trabalho associa educação e performance musical em processos colaborativos, e se pauta na investigação sonora, na liberdade poética e no desenvolvimento da expressão através da música. É graduanda do curso de licenciatura em música na Universidade de São Paulo, onde desenvolve pesquisa ligada à educação musical, voz, construção de instrumentos, improvisação livre, processos criativos, performance e interação entre linguagens. Sua atuação se dá em dois eixos: educação musical/oficinas e performances/concertos. O ponto de partida foi o projeto de Iniciação Científica desenvolvido por ela, com apoio institucional da Universidade (Processos de Criação Coletiva a Partir da Canção Brasileira) com a participação de Max Schenkman como integrante do grupo formado para a pesquisa. Acaba de realizar uma jornada pedagógica em que ministrou oficinas na Guatemala e El Salvador (jan/2015), com apoio do Ministério da Cultura do Brasil, do FLADEM Guatemala e do Programa ¡Viva la Música! da Guatemala.
Com Ritamaria. Inscrições a partir de 01/09 na Central de Atendimento.
18 anos. Grátis.
08/09 a 24/11. Terças, das 19h30 às 21h
Shows
Maury Buchala – Uma Suíte Brasileira
O compositor, regente e arranjador, Maury Buchala, escreveu o espetáculo Uma Suíte Brasileira, uma homenagem à música popular brasileira. Como o próprio nome sugere o espetáculo é baseado na riqueza das danças e diferentes ritmos do país, e conta com um quinteto: piano, baixo, bateria, flauta e voz. O compositor propõe canções originais a partir da pesquisa destes elementos tradicionais, como a variedade de ritmos cariocas, passando pela valsa brasileira ou baião nordestino que deram a este gênero musical o reconhecimento internacional. Influenciado também pelos grandes compositores da MPB como Tom Jobim, Chico Buarque, e tantos outros, Maury Buchala confirma neste show com arranjos inusitados a sua vontade de revisitar alguns clássicos como Asa Branca ou Ronco da cuíca. O artista participou de vários Festivais na Europa, como o Festival Francofolies de Montreal ou ainda Festival Paulo Moura, ao lado de nomes importantes como Paulo Moura, Wagner Tiso e Zizi Possi. Na Europa, onde reside, ele se produz regularmente em países como França, Inglaterra, Itália, Espanha, Hungria, Bulgária, Alemanha.
Livre. Grátis. Duração: 60 min.
04/09. Sexta, às 19h30
Banda Glória apresenta “Chico Paratodos”
O show passa por uma retrospectiva da carreira do grande cantor, compositor e escritor Chico Buarque. A banda faz um apanhado do extenso repertório que passa pelo período dos festivais e pelos tempos difíceis da ditadura. Mostra também, algumas canções para teatro e cinema, e a relação da sua música com a literatura, o ritmo escolhido é o samba. Enfoca temas recorrentes de seu trabalho, como o universo feminino e as canções românticas, fala de suas paixões, como a Mangueira e o futebol, e uma homenagem aos seus amigos e parceiros, em especial, Tom Jobim. Repertório: “Homenagem ao Malandro”; “Gota d'Água” (com trecho da poesia do espetáculo); “Folhetim”; “Paratodos”; “Piano na Mangueira”; “A Volta do Malandro”; “A História de Lily Braun”; “Roda Viva”; “Vai Passar”; “Mambembe”; “Dura na Queda”; “Biscate”; “Com Açúcar, Com Afeto”; “Cotidiano”; “Essa Moça Tá Diferente”; “O meu amor”; “Geni e o Zepelim”; “Bye Bye Brasil”; “Anos Dourados”; “Chão de Esmeralda”; “Deixa a Menina”; “Feijoada Completa”; “Morena de Angola”; “Não Existe Pecado ao Sul do Equador”; “Pelas Tabelas”; “Tanta Saudade”.
Livre. Grátis.
05/09. Sábado, às 20h30.
Eliana de Lima
Cantora e intérprete de sambas-enredo, Eliana de Lima começou sua carreira em 1979, na quadra da Escola de Samba Cabeções de Vila Prudente. Ganhou notoriedade no ano seguinte quando defendeu o samba-enredo “Cultura, Divindade e Tradição de Um Povo”, pela Escola de Samba Príncipe Negro. Destacou-se como uma das primeiras mulheres a atuar como puxadora de uma escola de samba, superando preconceitos existentes na época. A sambista consolidou sua carreira em 1991, com o lançamento da música “Desejo de Amar”, do álbum Fala de Amor, que atingiu uma vendagem superior a um milhão de cópias em todo o país. Entre os maiores sucessos da cantora, encontram-se “Badabáue”, “Tortura de Amor” e “Saudade Danada”. Chegou a vender mais de três milhões de discos na carreira e recebeu diversos prêmios, como Prêmio Sharp de Música, Troféu SBT de Música, Troféu Imprensa, Troféu Rádio Globo Nacional, entre outros.
Livre. Grátis. Duração: 60 min.
06/09. Domingo, às 18h30
Samba da Laje
A comunidade do Samba da Laje apresentará toda a tradição da roda de samba de comunidade. O projeto começou a promover rodas de samba em 1997 na casa da Dona Generosa, situada na Vila Santa Catarina, Zona Sul de São Paulo, onde apresentava um repertório de samba de raiz e partido alto, hoje o evento é uma das mais tradicionais rodas de samba de São Paulo. Atualmente consegue reunir grandes músicos, por onde também já passaram grandes nomes da música como Mário Sérgio e Bira Presidente (Fundo de Quintal), Quinteto em Branco e Preto (padrinhos do Samba da Laje), Negritude Junior, Simoninha, Mattoli (Clube do Balanço), Joãozinho Carnavalesco, Rappin Hood, Os Prettos, Quintal do Pagodinho, Walmir Borges, Arlindo Cruz, Toninho Geraes, entre outros. Um dos momentos mais aguardados é a participação das Pastoras do Samba da Laje, que alegram o samba com suas vozes, além de ficarem também à frente da organização do Samba. Além da tradicional roda de samba uma vez por mês, o Samba da Laje também realiza no mês de setembro a Festa de Cosme e Damião para as crianças da comunidade, Almoço do Dia das Crianças e a Festa de Natal, onde juntamente com alguns parceiros são distribuídas para mais de 300 crianças sacolas com brinquedos, roupas e calçados.
Livre. Grátis. Duração: 80 min.
07/09. Segunda, às 18h30
Trio Sabiá
Um dos mais tradicionais grupos de forró paulistanos iniciou sua carreira em São Paulo, no final de 1985, mais precisamente no lendário Forró do Pedro Sertanejo, no bairro do Brás. Comemorando 30 anos de existência, após algumas outras formações, Tio Joca é acompanhado por Zito (zabumba) e mais recentemente Lucas assumiu o vocal e triângulo. O grupo tocará clássicas e novas composições de seu mais recente CD Traços do Destino , além de clássicas e novas composições de seu vasto repertório. O Trio Sabiá canta musicas de sua autoria e de parceiros compositores e Intérpretes como: Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, Os Três do Nordeste, Jacinto Silva, Mestre Zinho, Maciel Melo, Flávio José, Geraldo Azevedo, Fagner, Alceu Valença, Marinês, Dominguinhos, entre outros. Tio Joca, baiano de Canudos, nasceu no meio musical. Seu pai Sr. Aureliano, afinador e tocador de sanfona de 8 baixos. É irmão de Pedro Sertanejo, que trouxe o forró para São Paulo na década de 60 e é tio de Oswaldinho do Acordeon. Zito, pernambucano de Altinho, também vem de família com influências musicais. Lucas, paraibano de Patos, desde criança, toca e canta.
Livre. Grátis. Duração: 60 min.
13/09. Domingo, às 18h30
Socorro Lira – Show Zé do Norte 100 Anos – Álbum Lua Bonita
Uma viagem pela diversidade rítmica e melódica marcante na obra poético-musical de um pioneiro na observação e divulgação do nosso folclore, profundo conhecedor da cultura do interior do Brasil, conhecido por Zé do Norte. O show Zé do Norte 100 Anos reúne cocos, batuques, carimbó, canção, toada, chorinho, entre outros gêneros da MPB de cada canto. Nascida na zona rural de Brejo do Cruz, sertão da Paraíba, Socorro Lira apresentou-se em vários países da América Latina, Europa e África, em seus 13 anos de carreira. Durante esta trajetória recebeu o 23º Prêmio da Música Brasileira de Melhor Cantora (categoria regional), e o Prêmio Europa 98 da “Associazione Senza Frontiere” por seu engajamento político e social no Brasil.
Livre. Grátis. Duração: 60 min.
27/09. Domingo, às 13h
Exibição
Encontro de Tambores – Taiko e Maracatu – Tokinonagare e Maracatu Ouro do Congo
O show apresenta as trajetórias e ressignificações que o tambor presente no taiko e no maracatú representa no Brasil. Wadaiko Sho, grupo formado pelos membros do grupo paulistano Setsuo Kinoshita Taiko Group. A modificação que a arte do taiko vem sofrendo nestes 100 anos da presença japonesa no Brasil, passando de um instrumento folclórico para o taiko moderno do pós-guerra, e mais tarde, para o taiko brasileiro. O nome dado à apresentação Tokinonagare significa “com o passar do tempo”. Maracatu Ouro do Congo, grupo da Zona Sul de de são Paulo que pesquisa, pratica e vive o maracatu de baque virado, manifestação de louvação aos ancestrais africanos.
Livre. Grátis.
25/09. Sexta, às 20h
Serviço:
Sesc Campo Limpo
Horário da Unidade: Terça a sábado, das 13h às 22h. Domingos, das 11h às 20h.
Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120.
Campo Limpo – São Paulo/SP
Tel.: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo
facebook.com/sesccampolimpo | twitter.com/sesccampolimpo