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Câmeras de segurança é aposta para queda na criminalidade

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Redação

01/03/2010 00:00
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Da redação da Gazeta SP
Após o anúncio de um investimento recorde de R$ 108 milhões, destinados a obras de infraestrutura urbana, o município de Embu das Artes deu início ao projeto que prevê a instalação de 62 câmeras de segurança que vão monitorar a cidade por 24 horas. A notícia foi dada pelo prefeito Chico Brito (PT) à Gazeta SP, durante entrevista na manhã desta segunda-feira, dia 22.

Com investimento de cerca de R$ 1,6 milhões, em parceria com o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), o projeto apelidado de “Big Brother Embu” foi dividido em duas etapas. A primeira será concluída até o final de março e terá cerca de 30 câmeras instaladas nas regiões do centro histórico e expandido, local onde há grande circulação de pessoas e a concentração de ocorrências policiais são maiores.

Foto: Daniel Vilaça

Câmeras instaladas no centro do Embu das Artes

Na segunda etapa, a prefeitura vai “fechar” toda a área de cobertura da região central até a entrada da cidade. A partir desta terça-feira, dia 23, as bases que sustentarão as câmeras começam a ser instaladas. Segundo apurou a reportagem, o monitoramento é uma das principais apostas do governo para auxiliar o combate à criminalidade, que está crescendo principalmente na zona de centralidade e na área onde funciona a tradicional feira de artes do município, que recebe cerca de 30 mil pessoas nos finais de semana.

Um levantamento do governo do Estado, concluído em 2008, coloca Embu com taxa de criminalidade de 21,15 para homicídio doloso, 363,54 de furtos, 427,39 de roubos e 215,85 de furto e roubo de veículos. Segundo Brito, a prefeitura apresentou ao governo federal um projeto para expansão do monitoramento aos bairros mais afastados da região central e nas divisas com Taboão da Serra e Itapecerica, onde também há forte incidência de crimes.

Nas próximas semanas, um edital de licitação definirá as regras para participação de empresas na segunda fase de instalação das câmeras. De acordo com o secretário de Obras, Milton Oliveira, até julho a região central “estará toda vigiada e com uma central de monitoramento sendo gerenciada pela Guarda Municipal”. Os trabalhos das Polícias Civil e Militar serão utilizados como interface para atender às ocorrências detectadas pelo monitoramento.

Na região sudoeste, o artifício com o uso das câmeras vem auxiliando a queda no número de ocorrências. Em Taboão da Serra, assaltos, roubos de veículos e furtos caíram cerca de 20%. Em Itapecerica, a guarda local registrou queda de aproximadamente 15%. São Lourenço, Embu-Guaçu e Juquitiba não possuem o sistema de vigilância. Embu espera a redução de até 30% após o monitoramento. 

 

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