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Câmara tem sessão de embate entre vereadores

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Redação

13/08/2009 00:00
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Nesta semana a sessão da Câmara pegou fogo. A coisa começou a esquentar quando o presidente da Casa, José Luís Elói, propôs que o Legislativo convocasseos quinze secretários municipais, exonerados pelo prefeito Evilásio, e readmitidos uma semana depois, sem explicações, a prestarem esclarecimentos sobre o fato ocorrido e suas respectivas pastas.
Depois de decidirem que a palavra convocar não era a ideal, e sim convite, o requerimento foi posto em votação. Seis a cinco, pela não convocação, ou melhor, convite.

Foto: Rose Santana

Sessão da Câmara Municipal: polêmica entre os vereadores

“Até parece que existe algo a esconder, vou investigar”, afirmou o presidente Elói. ”É obrigação do Legislativo fiscalizar o governo e seus agentes. Hoje essa Câmara me decepcionou. Aqui ninguém está jogando contra o governo, apenas está cumprindo o seu papel”, desabafa.
O vereador Wagner Eckstein, disse que não vê necessidade para tal convite. “A Comissão de Saúde tem trabalhado muito. Quando há audiência pública tem o hábito de convocar os secretários para prestarem contas e eles comparecem sem problemas.” Para ele isso parece ser suficiente. “Eu votei contra o requerimento, mas isso não significa que sou mais ou menos Governo e a reforma política vai demonstrar quais vereadores tem vontade de fiscalizar”, finaliza.
Mas as opiniões são divergentes, para o líder do Governo, Paulo Félix, o convite não tem nada demais. “O Governo não tem nada a esconder, e convidados, todos os secretários poderiam vir aqui e prestar contas. O dono do poder é o povo, a ordem do Executivo é: serenidade, responsabilidade e compromisso com responsabilidade para administrar o município”, diz Félix.
Já para o vereador Carlos Andrade, só uma coisa explica o que aconteceu no secretariado: “Frenologia – somente isso poderá explicar a mente do Prefeito e sua atitude. Votei contrário porque o secretariado ainda não está fechado”, declarou Carlos Andrade.
Outro assunto levantado na sessão foi em relação às funcionárias da área da saúde que estão gestantes, a proposta é que elas sejam remanejadas ara outros departamentos ou afastadas até que o surto da nova gripe H1N1 seja controlado.
“Vou sugerir ao Prefeito que as gestantes que trabalham na saúde sejam remanejadas ou afastadas com remuneração enquanto permanecer o surto da gripe”, concluiu Paulo Félix.

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