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Câmara adia votação de projetos e pode realizar sessão extraordinária
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A última sessão da Câmara Municipal de Taboão da Serra, realizada nesta terça-feira, dia 24, foi marcada pelo protesto de moradores do Jd. Vale das Flores, que reclamaram da cobrança abusiva da Eletropaulo e também pelo impasse entre os vereadores, que impediu a votação de pelo menos quatro projetos. A Câmara deve realizar uma sessão extraordinária para apreciar as propostas ainda nesta semana.
Logo no início da sessão, duas moradoras usaram a tribuna popular para reclamar da Eletropaulo. Segundo elas, o valor das contas de luz dobraram em março sem nenhum explicação. Os vereadores passaram a usar a tribuna para defender a comunidade e se mostraram indignados com o que vem acontecendo no Jd. Vale das Flores.
Foto: Eduardo Toledo
Vereador Macário, presidente da comissão de obras: tempo para analise do projeto em pauta
O debate sobre a qualidade dos serviços da Eletropaulo também foi tema do discurso do vereador Aprígio. “Estamos muito mal servidos com a Sabesp e a Eletropaulo”, afirmou. Paulo Félix, líder do governo na Câmara, elogiou a atitude das moradoras e disse que o parlamento estava discutindo o assunto graças ao tema ter sido levantado pela comunidade. “A participação popular é muito importante”.
Ainda na primeira parte da sessão, o vereador Olívio Nóbrega informou sobre um requerimento apresentado por ele que pede estudos para a municipalização da rodovia Régis Bittencourt. “Amanhã (quarta-feira), vamos receber o superintendente do DNIT aqui na Câmara e vamos cobrar soluções para o trânsito que está caótico”, afirmou.
Entre os pedidos do vereador, estão a municipalização da Régis Bittencourt no trecho que corta Taboão da Serra, a volta da operacionalização dos semáforos pela prefeitura e a autorização para a manutenção e limpeza dos canteiros. O vereador Carlos Andrade também subiu na tribuna para debater a questão do trânsito.
O vereador Natal falou de outro problema que aflige a comunidade do Parque Pinheiros. Segundo ele, o piscinão do CSU está precisando ser limpo. “O local está sendo assoreado, tem mais de um metro e meio de lama”.
Impasse
Na Ordem do Dia, espaço da sessão dedicado a discussão e votação de projetos de lei, os vereadores não chegaram a um consenso, o que prejudicou a votação de projetos que estavam na pauta. A polêmica começou quando o vereador Paulo Félix tentou colocar em votação seu projeto que cria uma comissão especial pró-regularização fundiária.
O vereador Macário, presidente da Comissão de Obras, pediu vistas por cinco dias, o que impossibilitaria a votação durante a sessão. Seis vereadores eram favoráveis as vistas e seis eram contra. O empate obrigaria o presidente da Câmara, José Luiz Elói, a dar o voto de minerva.
Paulo Félix decidiu retirar o projeto de pauta e mudou o seu voto. “É constrangedor deixar o presidente em uma situação como essa, por isso estou mudando o meu voto”. A sessão foi então encerrada sem nenhuma votação. Como existem projetos do executivo que legislam sobre assuntos importantes, como multa para o proprietário de terrenos que não fizeram o passeio e muro, a Câmara pode realizar uma sessão extraordinária ainda nesta semana.