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Caixas eletrônicos quebrados infernizam vida dos usuários da Caixa e do Banco Brasil
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Os taboanenses que utilizam os bancos públicos situados na região central da cidade enfrentam uma verdadeira via-crúcis para conseguir atendimento. As longas filas, a pouca quantidade de funcionários para dar informação e os caixas eletrônicos freqüentemente quebrados infernizam a vida de quem precisa usar o atendimento eletrônico das agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal do centro do Taboão. O problema se intensifica nos primeiros dias dos meses, quando acontecem os pagamentos dos aposentados e pensionistas do INSS e também dos beneficiários do Bolsa Família.
Na segunda-feira pela manhã, três caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal, situada na rua do Tesouro apresentavam problemas. Num deles, um aviso improvisado informava aos usuários que a impressora estava com problemas. No outro, uma mensagem na tela dizia que o equipamento estava indisponível. Num terceiro, não havia nenhuma informação, entretanto, os clientes não conseguiam realizar nenhum tipo de operação.
Foto: Sandra Pereira | Portal O Taboanense
Acredite: terminal com impressora quebrada é problema freqüente
“A falta de manutenção desses caixas eletrônicos é um problema sério. Além deles serem poucos ainda vivem quebrados. É uma falta de respeito com quem usa esses bancos”, desabafa a autônoma Aparecida Duarte.
Na agência do Banco do Brasil do centro do Taboão a situação é ainda mais crítica. Segundo os usuários, há vários meses dois caixas eletrônicos estão quebrados. Por causa disso, o atendimento que deveria ser rápido acaba sendo dificultado. Além disso, outro problema comum é a falta de dinheiro no terminal destinado a realização dos saques. Outro que também passa muito tempo sem funcionar é o terminal que faz a impressão das folhas de cheques.
“É um absurdo o que está acontecendo nesses bancos. Uma total falta de respeito. Como é que pode um caixa ficar quebrado por tanto tempo”, dispara o aposentado João Lopes de Almeida.
A falta de manutenção dos terminais de atendimento eletrônico acaba provocando filas e irritando quem usa o sistema bancário. Quem utiliza os terminais com a intenção de agilizar atendimento reclama da demora e questiona os motivos pelos quais a manutenção dos equipamentos não é feita com freqüência.
Outro motivo de revolta dos usuários é a Lei municipal que garante ao cliente o direito de ser atendido em 20 minutos após o ingresso na agência bancária. Na prática, a lei não é cumprida e não há nenhum tipo de punição para as agências.
Segundo Valdir Fernandes, diretor do Sindicato dos Bancários, os dois bancos não dispõem da estrutura necessária para absorver toda a demanda de usuários, especialmente nos dias de pagamento dos aposentados e pensionistas.
Ele revela que o Sindicato possui um projeto para aumentar o período de atendimento nas agências. De acordo com o referido projeto os bancos abririam das 9 horas até às 17 horas, funcionando em dois turnos. “Pelos lucros dos bancos esses dois turnos se justificam completamente”, garante.
Quanto à lei municipal que garante o atendimento dos usuários em 20 minutos, o sindicalista lembra que a lei ainda carece de regulamentação do Executivo.