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Brasil, o que falta é autoestima

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Redação

16/01/2013 00:00
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Por Hillmann Albrecht

Os brasileiros tem o hábito de valorizar tudo que vem de fora, como sendo de melhor qualidade e nos acostumamos falar mal do Brasil e do que produzimos, mas isto tem uma explicação, pois culturalmente lá fora, os indivíduos, minimizam seus pontos negativos e maximizam seus pontos positivos, enquanto no Brasil maximizamos os negativos e minimizamos os positivos.

Sem contar os fatores externos, que está atrelado as grandes potências, que tentam constranger um povo, impondo suas crenças, língua e cultura, através de seus filmes e mídias, ressaltando seu nacionalismo com simbologia e até mesmo com a imposição suas bandeiras.

Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar nossas raízes culturais e hábitos que muitas vezes não notamos, mas ao sairmos do Brasil, as diferenças ficam visíveis, ou seja, somos um povo mais preocupado com a higiene, lavamos as mãos antes de comer, no comércio tomamos mais cuidados ao embalar produtos, não mais jantamos em restaurantes com fumantes  e nem somos atendidos por garçons de mau humor ou grosseiros, pois os nossos são capazes de dar aulas de como atender um cliente, sem contar com nosso receptivo, que é a principal característica de nosso povo.

Na área de contas nacionais, podemos destacar alguns dados com orgulho, dentre quase duas centenas de países membros da ONU e ainda se elencarmos através do Produto Interno Bruto (PIB) de cada um, o Brasil estaria na 10º posição e se imaginássemos algumas regiões brasileiras como se fossem  países, teríamos o PIB do Estado de SP na 17º posição do mundo, o interior do Estado de SP em 27º posição, a cidade de SP em 38º posição e admiravelmente uma cidade da grande São Paulo, como Barueri, estaria na 94º posição a frente de países como Bolívia, Paraguai e Honduras e mais, se levássemos em conta o PIB x População, Barueri estaria na fantástica, 5º posição do “PIB per capita” do mundo.

Na área de pesquisa, temos sido exemplo mundial de sucesso no combate a AIDS; O único País do hemisfério sul a participar do Projeto Genoma; Através da informatização apuramos a eleição de todas as regiões do Brasil em menos de 24 horas; Temos 40% do mercado de internautas da América Latina; Da população com idade para frequentar o 1º Grau, 97% estão matriculadas; Somos o 2º no mundo em telefonia celular; Mais de 7.000 empresas com ISO 9000, enquanto que países como a Argentina e México não passam de 10% desse número; Somos o 2º maior mercado de jatos e helicópteros executivos; Fábricas de veículos instaladas são 18; Os melhores prêmios mundiais são garantidos por nossas Agências de Publicidades; Um dos maiores mercados literários; Nos próximos anos a classe média será maioria absoluta, com 60% da população, etc.

O Brasil tem tudo para se tornar o maior produtor de alimentos no mundo, tem mais reserva de terras agriculturáveis do que qualquer outro país, com potencial total de 400 milhões de hectares de terras aráveis, números oficiais apontam um pouco menos, 300 milhões hectares, mas apenas 50 milhões estão sendo utilizados. De qualquer maneira, é uma grande quantidade de terra disponível, que não estará na Amazônia e não será derrubada floresta porque estará no Cerrado. ”O Brasil é o país mais rico em água doce do planeta, 13,7% de toda água do mundo está aqui e disponível para uma população 190 milhões, na Ásia o volume disponível é próximo, porém para uma população de 4 bilhões de pessoas.

Povo hospitaleiro, solidário e trabalhador, que cura suas feridas, com música, samba e amor.

 


Hillmann Albrecht é economista e empresário em Embu das Artes

 

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