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Bancários de Taboão, Embu e Itapecerica aderem a greve nacional

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Redação

19/09/2013 00:00
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No primeiro dia de greve nacional dos bancários, agências da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil de Centro de Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra aderiram à paralisação. Em Taboão a agência da Caixa do Pirajuçara teve atendimento normal nesta quinta-feira, dia 19. A paralisação foi decidida na semana passada, e ocorre por tempo indeterminado.

De acordo como Sindicato, 6.145 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em todo o país ficaram fechados. Na região central de Osasco, a paralização foi total. O sindicato acredita que a adesão deve crescer nos próximos dias. O objetivo é paralisar o maior número possível de locais de trabalho, para pressionar os bancos a atender as reivindicações dos trabalhadores.

Foto: Maikc Reis


Agência da Caixa, no Centro de Taboão da Serra: sem atendimento

A categoria quer um reajuste salarial de 11,93%, que corresponde a inflação dos últimos 12 meses, ganho real de 5%, melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além da elevação do piso salarial – hoje é de R$ 1.519,00 para R$ 2.860,21. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu apenas reajuste linear de 6,1%, que é a correção da inflação.

O balanço da greve foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

As reivindicações gerais dos bancários
> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

Informações: Contraf-CUT

 

 

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