Av. Armando Andrade está sendo “engolida” pelo córrego Poá
Segundo o funcionário, como no local não havia vazão, o processo de erosão causado pelo volume de chuvas fez com que o muro de contenção do córrego Poá não aguentasse. Parte do muro veio ao chão fazendo com que o asfalto cedesse, ocasionando a interdição de um lado da avenida.
Foto: Alexandre Oliveira
Funcionários da prefeitura durante obras na av. Armando Andrade
A Assessoria da prefeitura informou que será feito uma cortina de concreto para conter o desmoronamento do muro que ocasionou na erosão da malha asfáltica. Segundo informação de um dos funcionários da Semuser, a medida atual não é definitiva para a solução do problema. “Um ‘quebra galho’ será executado como medida provisória na contenção do muro até o desfecho da canalização do córrego”, diz.
Mesmo com a queda do muro e o problema no asfalto a prefeitura indicou que além da reforma necessária na da avenida, haverá também a adaptação de uma Ciclovia (Ciclo Faixa) desde a Praça do Galo, no centro do Taboão, até a Rua Gregório Figueira, no Intercap. O trecho corresponde a 4 km, no total. A obra será financiada pelo Ministério das Cidades com investimento previsto na ordem de R$ 493 mil reais no total. A prefeitura entrará com R$ 98 mil reais de contrapartida.
A Avenida Armando Andrade passou a ser mão única a partir do dia 08 deste mês, e o problema com a erosão, danificando parte do muro que separa a pista do córrego, não prejudicou o transito. A previsão sobre a liberação da faixa esquerda da pista é de 15 a 20 dias úteis. Para um dos operários da Semuser as obras podem se estender devido ao feriado próximo de carnaval.
O córrego Poá
A obra provisória para a contenção da queda de parte do muro que separa a Avenida Armando Andrade do córrego Poá não deverá conter os planos futuros da prefeitura. Segundo sua Assessoria, a canalização do córrego está próximo de acontecer. O processo está sob análise e liberação na Secretaria de Tesouro Nacional (STN).
O valor estimado para a obra é de R$ 64 milhões no total, com contra partida de três milhões pela prefeitura. O recurso, já em caixa, deverá ter sua liberação a partir de março deste ano. O projeto é uma parceria entre a prefeitura de Taboão da Serra e a Caixa Econômica Federal, através do Ministério das Cidades/PAC. O processo de licitação aguarda a liberação da STN. A obra terá extensão de 4.555m de canal, partindo do córrego Pirajuçara até a Avenida Castello Branco, no Parque Laguna.