Atropelamentos caem 41% na BR-116 entre Taboão e Itapecerica
Apesar da redução no número de mortes por atropelamento em toda a Rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo ao Paraná (BR-116), o trecho entre os municípios de Taboão da Serra e Itapecerica da Serra, continua sendo considerado o mais perigoso de toda a extensão, mesmo reduzindo o número de atropelamentos em 41%.
A Concessionária Autopista Régis, informou que em 2013 foram 68 atropelamentos, e no ano passado foram 40. Mesmo com as grades de proteção que dividem as pistas e as passarelas, os moradores ainda atravessam a rodovia de maneira irregular. Dos atropelamentos registrados em 2013 pela concessionária, 17 foram fatais. No ano passado foram 40 atropelamentos com 11 mortes, uma redução de 35% nas mortes no trecho.
A Gazeta de São Paulo flagrou na manhã desta quarta-feira, na altura do km 282 em Embu das Artes, homens tentando atravessar a rodovia, mesmo estando ao lado de uma passarela, porém com a presença da reportagem, eles não atravessaram. No km 289, a Gazeta flagrou um operário atravessando a rodovia, entre os caminhões e carros.
“As pessoas atravessam diariamente pela pista, mesmo estando ao lado de uma passarela. Antes ainda dava para justificar, pois não tinha a passarela, agora não tem desculpa, tem que usar. É muito perigoso, eu já vi atropelamentos”, alerta o ajudante de pedreiro, Roberto Domingues, de 52 anos.
Desde que assumiu a Concessão da rodovia, a Autopista Régis Bittencourt implantou 51 novas passarelas, além de alambrados. A Autopista também informou que 17 passarelas existentes no trecho sob sua concessão foram reformadas.
Em 2014, a Concessionária registrou a redução de 26% no número atropelamentos, na comparação com 2013. No ano passado, foram registrados 133 atropelamentos, frente a 175 ocorrências do mesmo tipo em 2013.