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Associação Nacional dos Jornais espera punição dos agressores

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Redação

25/09/2013 00:00
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A Associação Nacional dos Jornais (ANJ) se manifestou ontem sobre a agressão do jornalista Adilson Oliveira, ocorrida no último sábado em Taboão da Serra. Segundo o diretor executivo da ANJ, Ricardo Pedreira, “é um absurdo lamentável, uma brutalidade injustificável o que aconteceu com o profissional”, diz Pedreira.

Adilson fazia a cobertura jornalística para o site Verbo Online da feira cultural da Escola Estadual Edgar Francisco, no Jardim Guaciara, quando uma aluna se feriu com fogo durante a apresentação de pirofagia. Após fotografar o socorro da adolescente, o jornalista foi cercado por um grupo de dez garotos que exigiram que ele apagasse as fotos, como se negou a se desfazer das imagens, as agressões começaram.

“Muito triste que esses estudantes não tenham entendido o papel do profissional de imprensa e a violência é injustificável. O que a ANJ espera é que esse episódio seja apurado e que os responsáveis sejam identificados e punidos”, finalizou Pedreira.

Sindicato

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo também repudiou a agressão. "A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) repudia as agressões sofridas pelo jornalista Adílson Oliveira no último sábado (21) durante cobertura que realizava de um evento na escola estadual Edgard Francisco, no Jardim Guaciara, no Taboão da Serra, município da Grande São Paulo", publicou no site do sindicato.

O sindicato exige que os agressores sejam punidos. "O SJSP lamenta o episódio e exige que os agressores sejam localizados e punidos. Também se coloca à disposição do profissional, através de seu Departamento Jurídico, para as providências cabíveis".

Em sua página na rede social, Adílson lamentou o fato. "As pessoas que se sentirem ofendidas quando o material for publicado devem recorrer à Justiça contra o profissional, e nunca desferir socos e pontapés. É inconcebível que jovens ajam desta maneira violenta, ainda mais dentro de uma escola, impedindo o trabalho da imprensa", publicou.

O caso teve grande repercussão nas redes sociais, vários meios de comunicação da região publicaram editorais repudiando a ação dos agressores e cobrando punições das autoridades policias.

 

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