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Antes da eleição, juíza disse que ninguém se interessou na lacração das urnas

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Redação

05/10/2016 00:00
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A juíza eleitoral Carolina Conti Reed, em entrevista ao Portal O Taboanense, havia dito, na sexta-feira, dia 30, antes das eleições municipais e bem antes da polêmica declaração de Aprígio, que ninguém das coligações havia presenciado a cerimônia de lacração das urnas por desinteresse dos candidatos.

Segundo ela, “as urnas foram testadas, foram auditadas e como sempre ninguém se interessou em ir ver a auditoria, a cerimônia de lacração. Nunca aparece ninguém, sempre sou eu e a promotoria. Daí as pessoas falam, que as urnas estão bugadas, tem vírus.  Mas é o que eu sempre falo, todo mundo sabe que eles podem acompanhar todo o processo do carregamento das urnas, da lacração, da auditoria”, disse durante a entrevista anterior a eleição.

A juíza também explicou como é tramite realizado pela Justiça Eleitoral antes da votação. “Depois que elas ficam prontas e lacradas, a gente sorteia, pega aleatoriamente algumas e verifica se elas estão realmente corretas. A gente força o início de uma votação, imprime a zerésima, vê se estão todos os candidatos na urna, faz uma simulação de votação, verifica se emite o BU (Boletim de Urna), depois ela é lacrada novamente, e estão todas perfeitas”.

De acordo com a Dra. Carolina Conti Reed, nesse ano o Tribunal Regional Eleitoral enviou uma nova remessa de urnas. “Nossas urnas foram renovadas, o que é um avanço”. Ela afirmou que a Polícia Militar fez a guarda das urnas. “O esquema para a entrega das urnas nas escolas também já está programado, as escolas avisadas e a PM está fazendo a guarda”.

Após a entrevista de Aprígio, a reportagem tentou contato com a juíza através do telefone do Fórum, mas não obteve sucesso até o momento.

 

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