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Alckmin garante implantação do Parque Tizo

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Redação

26/02/2012 00:00
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O governador Geraldo Alckmin e os secretários do Meio Ambiente, Bruno Covas, e da Habitação, Silvio Torres, participaram na última sexta-feira, 24 de fevereiro, da cerimônia para implantação do Parque Urbano de Conservação Ambiental e Lazer da Fazenda Tizo (Terras Institucionais da Zona Oeste).

Criado pelo Decreto Estadual nº 50.597, de 27/03/2006, o Parque Tizo é voltado à preservação da floresta, pesquisa, sustentabilidade e educação ambiental. Com 1,3 milhão m² de remanescentes da Mata Atlântica, o Parque tem áreas em São Paulo, Osasco e Cotia e está bem próximo de Embu e Taboão da Serra, integrando a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo. Abriga também espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção.

Foto: Divulgação | Du Amorim

Alckmin durante cerimônia de implantação do Parque Tizo

Na ocasião, o governador assinou documento que autoriza a contratação das obras do parque e fez o plantio de uma muda nativa, Jequitibá-rosa, simbolizando o início das ações. O projeto executivo foi elaborado pela CDHU, que será responsável pela licitação e execução das obras.

"Será uma área de uso comum da população, de lazer, de contato com a natureza. Não tenho dúvida de que será um point aqui da Região Metropolitana de São Paulo. À beira do Rodoanel, uma área muito bonita, preservada, de educação e de convívio, aqui da comunidade", descreveu o governador. A área pertence à CDHU e, após as obras, será transferida para a Secretaria do Meio Ambiente, que administrará o Parque.

Para o secretário Bruno Covas, nos dias de hoje, é vital para áreas urbanizadas a presença de remanescentes florestais, pois a vegetação colabora com a melhoria do ar, enquanto a proteção aos mananciais proporciona boa qualidade da água.

"Além da clara melhoria na vida das pessoas e do valor de sua paisagem rara, o Parque Tizo deve proporcionar à comunidade um local de lazer e recreação, bem como ser um laboratório vivo de pesquisas e palco para projetos de Educação Ambiental, pois é promovendo a visita às áreas verdes e o contato com a natureza que se espera despertar na população a consciência de proteção e preservação, tanto aqui quanto no resto do planeta", afirmou.

Segundo o secretário Silvio Torres, além de beneficiar a população local, o parque será mais um exemplo das ações de conservação ambiental promovidas pelo Governo do Estado. "Além de criar mais um espaço de lazer para a população, o parque contribuirá para a conversação de uma porção remanescente de Mata Atlântica, a exemplo do que hoje é desenvolvido na Serra do Mar, em Cubatão, em outra ação conjunta entre a Habitação e o Meio Ambiente".

Investimentos

Os investimentos para implantação do Parque são de cerca de R$ 34 milhões. O Governo de São Paulo já investiu R$ 6,1 milhões, por meio de parceria entre Secretaria do Meio Ambiente – SMA e Secretaria de Habitação, via CDHU. Com isso, foi possível a preservação da área, construção de gradis e muros de cercamento, a contratação de levantamentos topográficos e de projetos executivos, a realização de trabalho social, a aquisição de equipamentos e a capacitação de vigilantes pela Polícia Ambiental.

Serão investidos mais R$ 28 milhões, destinados à execução de terraplenagem; implantação de redes internas de água e de energia, tratamento local de esgoto, caminhos de piso intertravado, cerca de 3 mil m² de passarelas suspensas em madeira de reflorestamento, mirante, três portarias, centro de educação ambiental, parque infantil, anfiteatro ao ar livre, lanchonete,  administração, centro administrativo do viveiro, viveiro com galpões e área de produção de mudas, estacionamento e Praça do Encontro. Esses recursos são provenientes da SMA e serão repassados à CDHU.

Conceitos sustentáveis

O Parque será construído com ênfase na sustentabilidade, buscando menor impacto possível das obras. Serão construídas instalações apenas nas áreas já alteradas; elas terão estrutura de madeira de reflorestamento pré-fabricada, inclusive para minimizar os impactos no canteiro de obras. Está prevista ainda a reserva de águas pluviais, uso eficiente de energia e água e reuso de água.

Além disso, também haverá aproveitamento de energia eólica e solar, sistema de tratamento local de efluentes – onde não há rede pública de coleta, uso de materiais certificados e renováveis, aproveitamento de condições naturais locais para iluminação e ventilação com qualidade ambiental interna e externa do edifício e acessibilidade a todas as pessoas. A terraplenagem será realizada por compensação de corte e aterro para melhor conformação dos platôs e o tratamento paisagístico irá torná-los mais agradáveis, minimizando os impactos dos ruídos do trânsito do Rodoanel, que corta a área do Parque.

Recuperação ambiental

Dez mil mudas de espécies nativas foram plantadas. O projeto prevê ainda o plantio de outras duas mil. O plantio e a manutenção por um período de dois anos são provenientes de TCRA (Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental) de obras do trecho oeste do Rodoanel.

Com informações da Secretaria do Meio Ambiente e da Secretaria da Habitação/CDHU

 

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