EM ALTA
Home

Alagamentos na Régis Bittencourt se tornam rotina na região

4 min de leitura
Foto do autor

Redação

16/02/2012 00:00
• Siga o Portal O Taboanense no Instagram, no Youtube e no X e fique por dentro de tudo que acontece na nossa cidade

Siga o Portal O Taboanense no Twitter e no Facebook
——————————–

Nely Rossany, da Gazeta SP

A Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) inaugurada há 51 anos pelo então presidente Juscelino Kubitschek, é uma das rodovias mais importantes do país e liga a capital de São Paulo aos estados do sul. Na temporada de chuvas a rodovia é lembrada pelos constantes alagamentos. Esta semana, no domingo e na terça à tarde, as pistas foram bloqueadas pela água da chuva, causando muito trânsito nos dois sentidos da via e transtornos aos motoristas.

Os trechos que acumulam água estão se multiplicando. Antes mais próximos à chegada á São Paulo, no km 270, agora até o km 274 na cidade de Taboão da Serra, próximo ao Shopping, à Delegacia Seccional e também no retorno do bairro Parque Pinheiros.

Foto: Eduardo Toledo

Na pista sentido São Paulo, motoristas esperam água baixar depois da chuva de terça-feira

A rodovia foi construída na planície, ao lado de dois importantes córregos da região, o Poá do lado direito (sentido Curitiba) e o Ponte Alta o lado esquerdo (sentido São Paulo), e passados mais de cinco décadas, as margens da rodovia foram ganhando construções, prédios, comércios, asfalto e nenhum planejamento.

“No processo de impermeabilização do solo, a BR ficou mal dimensionada, porque lá trás quando ela foi projetada, a realidade era outra. Nesse meio tempo não foi feita nenhuma obra para redimensionar a tubulação e facilitar a drenagem da água”, explica o secretário de Mobilidade Urbana e Transporte de Taboão da Serra, Claudinei Pereira.

Desde 2008, a rodovia é administrada pela Autopista, do grupo OHL Brasil e de acordo com o Secretário, entre as obras previstas no contrato de concessão da rodovia estão as de drenagem. “Assim que a OHL assumiu começaram um estudo das bacias hidrográficas do município para fazer um projeto de drenagem, porque é preciso levar em conta todo o entorno da rodovia”, explica Claudinei. 

Outro Lado
A concessionária Autopista admite que nos trechos alagados na última semana há insuficiência da drenagem no adensamento urbano e explica que “há bueiros que sofrem assoreamento com o lixo urbano proveniente de fora da faixa de domínio, que é lançado no sistema viário”. E acrescenta que no que se refere à responsabilidade da Concessionária, serão feitas novas obras para a ampliação e o reforço dos bueiros em pontos críticos, que acompanharão a implantação de ruas laterais em Taboão da Serra, que deve ter início ainda esse ano.

Sobre o entupimento dos bueiros, a Autopista afirma que emergencialmente realiza intervenções para remover entulhos e objetos dos sistemas de drenagem nos locais com ocorrência de alagamentos. A concessionária também informou que realizou quatro obras de combate às enchentes com a implantação de dispositivos de drenagem em trechos de Taboão da Serra (km 273,6), Embu das Artes (km 283,2 e 283,9) e em Itapecerica da Serra (km 286), que eram pontos críticos e que agora não acumulam mais água na pista.

 

Notícias relacionadas